DOMÍNIO ESPIRITUAL - Evangelho todo dia, 25.07.22
– MENSAGEM DO DIA: “DOMÍNIO ESPIRITUAL” - “Não estou só, porque o Pai está comigo.” - Jesus. (João, 16:32). – Livro CAMINHO, VERDADE E VIDA, Cap. 170, Ed. FEB, ditado pelo Espírito Emmanuel, psicografia de CHICO XAVIER.
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DOMÍNIO ESPIRITUAL
Nos transes aflitivos a criatura demonstra sempre onde se localizam as
forças exteriores que lhe subjugam a alma.
Nas grandes horas de testemunho, no sofrimento ou na morte, os
avarentos clamam pelas posses efêmeras, os arbitrários exigem a obediência
de que se julgam credores, os super sentimentalistas reclamam o objeto de
suas afeições.
Jesus, todavia, no campo supremo das últimas horas terrestres, mostra-se
absoluto senhor de si mesmo, ensinando-nos a sublime identificação com os
propósitos do Pai, como o mais avançado recurso de domínio próprio.
Ligado naturalmente às mais diversas forças, no dia do Calvário não se
prendeu a nenhuma delas.
Atendia ao governo humano lealmente, mas Pilatos não o atemoriza.
Respeitava a lei de Moisés; entretanto, Caifás não o impressiona.
Amava enternecidamente os discípulos; contudo, as razões afetivas não
lhe dominam o coração.
Cultivava com admirável devotamento o seu trabalho de instruir e socorrer,
curar e consolar; no entanto, a possibilidade de permanecer não lhe seduz o
espírito.
O ato de Judas não lhe arranca maldições.
A ingratidão dos beneficiados não lhe provoca desespero.
O pranto das mulheres de Jerusalém não lhe entibia o ânimo firme.
O sarcasmo da multidão não lhe quebra o silêncio.
A cruz não lhe altera a serenidade.
Suspenso no madeiro, roga desculpas para a ignorância do povo.
Sua lição de domínio espiritual é profunda e imperecível. Revela a
necessidade de sermos “nós mesmos”, nos transes mais escabrosos da vida,
de consciência tranquila elevada à Divina Justiça e de coração fiel dirigido pela
Divina Vontade.
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Trova do Evangelho Todo Dia
DOMÍNIO ESPIRITUAL
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Para o domínio espiritual,
Surgindo maiores aflições,
Jesus deixa a lição pessoal,
Consolando as multidões.
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TEMA DO EVANGELHO, DA SEMANA de 25/07 A 31/07/22,
Capítulo XXI, item 9, do EVANGELHO S. O ESPIRITISMO
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CARACTERES DO VERDADEIRO PROFETA – Instruções dos Espíritos
9. Desconfiai dos falsos profetas. É útil em todos os tempos essa recomendação,
mas, sobretudo, nos momentos de transição em que, como no atual, se elabora uma
transformação da Humanidade, porque, então, uma multidão de ambiciosos e
intrigantes se arvoram em reformadores e messias. É contra esses impostores que se
deve estar em guarda, correndo a todo homem honesto o dever de os desmascarar.
Perguntareis, sem dúvida, como reconhecê-los. Aqui tendes o que os assinala:
Somente a um hábil general, capaz de dirigi-lo, se confia o comando de um
exército. Julgais que Deus seja menos prudente do que os homens? Ficai certos de
que só confia missões importantes aos que ele sabe capazes de as cumprir,
porquanto as grandes missões são fardos pesados que esmagariam o homem carente
de forças para carregá-los. Em todas as coisas, o mestre há de sempre saber mais do
que o discípulo; para fazer que a Humanidade avance moralmente e
intelectualmente, são precisos homens superiores em inteligência e em moralidade.
Por isso, para essas missões são sempre escolhidos Espíritos já adiantados, que
fizeram suas provas noutras existências, visto que, se não fossem superiores ao meio
em que têm de atuar, nula lhes resultaria a ação.
Isto posto, haveis de concluir que o verdadeiro missionário de Deus tem de
justificar, pela sua superioridade, pelas suas virtudes, pela grandeza, pelo resultado e
pela influência moralizadora de suas obras, a missão de que se diz portador. Tirai
também esta outra consequência: se, pelo seu caráter, pelas suas virtudes, pela sua
inteligência, ele se mostra abaixo do papel com que se apresente, ou da personagem
sob cujo nome se coloca, mais não é do que um histrião de baixo estofo, que nem
sequer sabe imitar o modelo que escolheu.
Outra consideração: os verdadeiros missionários de Deus ignoram-se a si
mesmos, em sua maior parte; desempenham a missão a que foram chamados pela
força do gênio que possuem, secundado pelo poder oculto que os inspira e dirige a
seu mau grado, mas sem desígnio premeditado. Numa palavra: os verdadeiros
profetas se revelam por seus atos, são adivinhados, ao passo que os falsos profetas
se dão, eles próprios, como enviados de Deus. O primeiro é humilde e modesto; o
segundo, orgulhoso e cheio de si, fala com altivez e, como todos os mendazes,
parece sempre temeroso de que não lhe deem crédito.
Alguns desses impostores têm havido, pretendendo passar por apóstolos do
Cristo, outros pelo próprio Cristo, e, para vergonha da Humanidade, hão encontrado
pessoas assaz crédulas que lhes creem nas torpezas. Entretanto, uma ponderação
bem simples seria bastante a abrir os olhos do mais cego, a de que se o Cristo
reencarnasse na Terra, viria com todo o seu poder e todas as suas virtudes, a menos
se admitisse, o que fora absurdo, que houvesse degenerado. Ora, do mesmo modo
que, se tirardes a Deus um só de seus atributos, já não tereis Deus, se tirardes uma só
de suas virtudes ao Cristo, já não mais o tereis. Possuem todas as suas virtudes os
que se dão como sendo o Cristo? Essa a questão. Observai-os, perscrutai-lhes as
ideias e os atos e reconhecereis que, acima de tudo, lhes faltam as qualidades
distintivas do Cristo: a humildade e a caridade, sobejando-lhes as que o Cristo não
tinha: a cupidez e o orgulho. Notai, ao demais, que neste momento há, em vários
países, muitos pretensos Cristos, como há muitos pretensos Elias, muitos S. João ou
S. Pedro e que não é absolutamente possível sejam verdadeiros todos. Tende como
certo que são apenas criaturas que exploram a credulidade dos outros e acham
cômodo viver à custa dos que lhes prestam ouvidos. Desconfiai, pois, dos falsos
profetas, máxime numa época de renovação, qual a presente, porque muitos
impostores se dirão enviados de Deus. Eles procuram satisfazer na Terra à sua
vaidade; mas uma terrível justiça os espera, podeis estar certos. – Erasto. (Paris,1862)
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