EMBAINHA TUA ESPADA - Evangelho todo dia, 01.08.22

 

  – MENSAGEM DO DIA: “EMBAINHA TUA ESPADA” – “Embainha tua espada...” - (João, 18:11). – Livro FONTE VIVA , Ed. FEB, Cap. 114, ditado pelo Espírito Emmanuel, psicografia de CHICO XAVIER.

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EMBAINHA TUA ESPADA


A guerra foi sempre o terror das nações.

Furacão de inconsciência, abre a porta a todos os monstros da iniquidade por onde se manifesta. O que a civilização ergue, ao preço dos séculos laboriosos de suor, destrói com a fúria de poucos dias.

Diante dela, surgem o morticínio e o arrasamento, que compelem o povo à crueldade e à barbaria, em razão das quais aparecem dias amargos de sofrimento e regeneração para as coletividades que lhe aceitaram os desvarios.

Ocorre o mesmo, dentro de nós, quando abrimos luta contra os semelhantes.

Sustentando a contenda com o próximo, destruidora tempestade de sentimentos nos desarvora o coração. Ideais superiores e aspirações sublimes longamente acariciados por nosso espírito, construções do presente para o futuro e plantações de luz e amor, no terreno de nossas almas, sofrem desabamento e desintegração, porque o desequilíbrio e a violência nos fazem tremer e cair nas vibrações do egoísmo absoluto que havíamos relegado à retaguarda da evolução.

Depois disso, muitas vezes devemos atravessar aflitivas existências de expiação para corrigir as brechas que nos aviltam o barco do destino, em breves momentos de insânia.

Em nosso aprendizado cristão, lembremo-nos da palavra do Senhor:

—“Embainha tua espada...”

Alimentando a guerra com os outros, perdemo-nos nas trevas exteriores, esquecendo o bom combate que nos cabe manter em nós mesmos.

Façamos a paz com os que nos cercam, lutando contra as sombras que ainda nos perturbam a existência, para que se faça em nós o reinado da luz.

De lança em riste, jamais conquistaremos o bem que desejamos.

A cruz do Mestre tem a forma de uma espada com a lâmina voltada para baixo.

Recordemos, assim, que, em se sacrificando sobre uma espada simbólica, devidamente ensarilhada, é que Jesus conferiu ao homem a bênção da paz, com felicidade e renovação.

*

Trova do Evangelho todo dia

EMBAINHA TUA ESPADA

*

Embainha tua espada,

Quem fere, será ferido;

Façamos a paz desejada,

O melhor é ser querido.


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TEMA DO EVANGELHO, DA SEMANA de 01/08 A 07/08/22, Capítulo XXI, itens 10-11, do EVANGELHO S. O ESPIRITISMO

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OS FALSOS PROFETAS DA ERRATICIDADE


10. Os falsos profetas não se encontram unicamente entre os encarnados. Há-os

também, e em muito maior número, entre os Espíritos orgulhosos que, aparentando

amor e caridade, semeiam a desunião e retardam a obra de emancipação da

Humanidade, lançando-lhe de través seus sistemas absurdos, depois de terem feito

que seus médiuns os aceitem. E, para melhor fascinarem aqueles a quem desejam

iludir, para darem mais peso às suas teorias, se apropriam sem escrúpulo de nomes

que só com muito respeito os homens pronunciam.

São eles que espalham o fermento dos antagonismos entre os grupos, que os

impelem a isolarem-se uns dos outros e a olharem-se com prevenção. Isso por si só

bastaria para os desmascarar, pois, procedendo assim, são os primeiros a dar o mais

formal desmentido às suas pretensões. Cegos, portanto, são os homens que se

deixam cair em tão grosseiro embuste.

Mas, há muitos outros meios de serem reconhecidos. Espíritos da categoria

em que eles dizem achar-se têm de ser não só muito bons, como também

eminentemente racionais. Pois bem: passai-lhes os sistemas pelo crivo da razão e do

bom-senso e vede o que restará. Convinde, pois, comigo, em que, todas as vezes que

um Espírito indica, como remédio aos males da Humanidade ou como meio de

conseguir-se a sua transformação, coisas utópicas e impraticáveis, medidas pueris e

ridículas; quando formula um sistema que as mais rudimentares noções da Ciência

contradizem, não pode ser senão um Espírito ignorante e mentiroso.

Por outro lado, crede que, se nem sempre os indivíduos apreciam a verdade,

esta é apreciada sempre pelo bom-senso das massas, constituindo isso mais um

critério. Se dois princípios se contradizem, achareis a medida do valor intrínseco de

ambos, verificando qual dos dois encontra mais ecos e simpatias. Fora, com efeito,

ilógico admitir-se que uma doutrina cujo número de adeptos diminua

progressivamente seja mais verdadeira do que outra que veja o dos seus em

contínuo aumento. Querendo que a verdade chegue a todos, Deus não a confina num

círculo acanhado: fá-la surgir em diferentes pontos, a fim de que por toda a parte a

luz esteja ao lado das trevas.

Repeli sem condescendência todos esses Espíritos que se apresentam como

conselheiros exclusivos, pregando a separação e o insulamento. São quase sempre

Espíritos vaidosos e medíocres, que procuram impor-se a homens fracos e crédulos,

prodigalizando-lhes exagerados louvores, a fim de os fascinar e de tê-los dominados.

São, geralmente, Espíritos sequiosos de poder e que, déspotas públicos ou nos lares,

quando vivos, ainda querem vítimas para tiranizar depois de terem morrido. Em

geral, desconfiai das comunicações que trazem um caráter de misticismo e de

singularidade, ou que prescrevem cerimônias e atos extravagantes. Há sempre,

nesses casos, motivo legítimo de suspeição.

Estai certos, igualmente, de que quando uma verdade tem de ser revelada

aos homens, é, por assim dizer, comunicada instantaneamente a todos os grupos

sérios, que dispõem de médiuns também sérios, e não a tais ou quais, com exclusão

dos outros. Nenhum médium é perfeito, se está obsidiado; e há manifesta obsessão

quando um médium só é apto a receber comunicações de determinado Espírito, por

mais alto que este procure colocar-se. Conseguintemente, todo médium e todo grupo

que considerem privilégio seu receber as comunicações que obtêm e que, por outro

lado, se submetem a práticas que tendem para a superstição, indubitavelmente se

acham presas de uma obsessão bem caracterizada, sobretudo quando o Espírito

dominador se pavoneia com um nome que todos, encarnados e desencarnados,

devem honrar e respeitar e não permitir, seja declinado a todo propósito.

É incontestável que, submetendo ao crivo da razão e da lógica todos os

dados e todas as comunicações dos Espíritos, fácil se torna rejeitar a absurdidade e o

erro. Pode um médium ser fascinado, e iludido um grupo; mas, a verificação severa

a que procedam os outros grupos, a ciência adquirida, a alta autoridade moral dos

diretores de grupos, as comunicações que os principais médiuns recebam, com um

cunho de lógica e de autenticidade dos melhores Espíritos, justiçarão rapidamente

esses ditados mentirosos e astuciosos, emanados de uma turba de Espíritos

mistificadores ou maus. – Erasto, discípulo de São Paulo. (Paris, 1862)

(Veja-se, na “Introdução”, o parágrafo II: Verificação universal do ensino

dos Espíritos. – O Livro dos Médiuns, 2ª Parte, cap. XXIII, Da obsessão. )

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