Evangelho Todo Dia, 12/07/22 – MENSAGEM DO DIA: “SIGAMOS ATÉ LÁ” - “Se permanecerdes em mim e a minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito” – Jesus - João, 15:07 – Livro PÃO NOSSO, Ed. FEB, Cap. 59, ditado pelo Espírito Emmanuel, psicografia de CHICO XAVIER.
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SIGAMOS ATÉ LÁ
Na oração dominical, Jesus ensina aos cooperadores a necessidade de
observância plena dos desígnios do Pai.
Sabia o Mestre que a vontade humana é ainda muito frágil e que inúmeras
lutas rodeiam a criatura até que aprenda a estabelecer a união com o Divino.
Apesar disso, a lição da prece foi sempre interpretada pela maioria dos
crentes como recurso de fácil obtenção do amparo celestial.
Muitos pedem determinados favores e recitam maquinalmente as fórmulas
verbais.
Certamente, não podem receber imediata satisfação aos caprichos próprios,
porque, no estado de queda ou de ignorância, o espírito necessita, antes de tudo,
aprender a submeter-se aos desígnios divinos, a seu respeito.
Alcançaremos, porém, a época das orações integralmente atendidas.
Atingiremos semelhante realização quando estivermos espiritualmente em
Cristo. Então, quanto quisermos, ser-nos-á feito, porquanto teremos penetrado o
justo sentido de cada coisa e a finalidade de cada circunstância.
Estaremos habilitados a querer e a pedir, em Jesus, e a vida se nos
apresentará em suas verdadeiras características de infinito, eternidade, renovação e
beleza.
Na condição de encarnados ou desencarnados, ainda estamos caminhando
para o Mestre, a fim de que possamos experimentar a união gloriosa com o seu
amor. Até lá, trabalhemos e vigiemos para compreender a vontade divina
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Trova do Evangelho todo dia
SIGAMOS ATÉ LÁ
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O que quisermos, ser-nos-á feito,
Com atividades, justas, do Bem;
Não só para o espírito perfeito;
Mas, para quem ajuda alguém.
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TEMA DA SEMANA, de 11/07 A 17/07/22, Capítulo XXI,
item 6-7, do EVANGELHO S. O ESPIRITISMO
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NÃO CREAIS EM TODOS OS ESPÍRITOS
6. “ Meus bem-amados, não creais em qualquer Espírito; experimentai se os Espíritos são de Deus, porquanto muitos falsos profetas se têm levantado no mundo”. (JOÃO, Epístola 1ª, 4:1)
7. Os fenômenos espíritas, longe de abonarem os falsos Cristos e os falsos profetas, como a algumas pessoas apraz dizer, golpe mortal desferem neles. Não peçais ao Espiritismo prodígios, nem milagres, porquanto ele formalmente declara que os não opera. Do mesmo modo que a Física, a Química, a Astronomia, a Geologia, revelaram as leis do mundo material, ele revela outras leis desconhecidas, as que regem as relações do mundo corpóreo com o mundo espiritual, leis que, tanto quanto aquelas outras da Ciência, são leis da Natureza. Facultando a explicação de certa ordem de fenômenos incompreendidos até o presente, ele destrói o que ainda restava do domínio do maravilhoso. Quem, portanto, se sentisse tentado a lhe explorar em proveito próprio os fenômenos, fazendo-se passar por messias de Deus, não conseguiria abusar por muito tempo da credulidade alheia e seria logo desmascarado. Aliás, como já se tem dito, tais fenômenos, por si sós, nada provam: a missão se prova por efeitos morais, o que não é dado a qualquer um produzir. Esse um dos resultados do desenvolvimento da ciência espírita; pesquisando a causa de certos fenômenos, de sobre muitos mistérios levanta ela o véu. Só os que preferem a obscuridade à luz, têm interesse em combatê-la; mas, a verdade é como o Sol: dissipa os mais densos nevoeiros.
O Espiritismo revela outra categoria bem mais perigosa de falsos Cristos e de falsos profetas, que se encontram, não entre os homens, mas entre os desencarnados: a dos Espíritos enganadores, hipócritas, orgulhosos e pseudo -sábios, que passaram da Terra para a erraticidade e tomam nomes venerados para, sob a máscara de que se cobrem, facilitarem a aceitação das mais singulares e absurdas ideias. Antes que se conhecessem as relações mediúnicas, eles atuavam de maneira menos ostensiva, pela inspiração, pela mediunidade inconsciente, audiente ou falante. É considerável o número dos que, em diversas épocas, mas, sobretudo, nestes últimos tempos, se hão apresentado como alguns dos antigos profetas, como o Cristo, como Maria, sua mãe, e até como Deus. S. João adverte contra eles os homens, dizendo: “Meus bem-amados, não acrediteis em todo Espírito; mas, experimentai se os Espíritos são de Deus, porquanto muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.” O Espiritismo nos faculta os meios de experimentá-los, apontando os caracteres pelos quais se reconhecem os bons Espíritos, caracteres sempre morais, nunca materiais 13 . É à maneira de se distinguirem dos maus os bons Espíritos que, principalmente, podem aplicar-se estas palavras de Jesus: “Pelo fruto é que se reconhece a qualidade da árvore; uma árvore boa não pode produzir maus frutos, e uma árvore má não os pode produzir bons.” Julgam-se os Espíritos pela qualidade de suas obras, como uma árvore pela qualidade dos seus frutos.
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