NA VITÓRIA REAL - Evangelho todo dia, 26.07.22
– MENSAGEM DO DIA: “NA VITÓRIA REAL” - “Tende bom ânimo; eu venci o mundo.” - Jesus. (João, 16:33). – Livro PALAVRAS DE VIDA ETERNA, Ed. CEC, Cap. 136, ditado pelo Espírito Emmanuel, psicografia de CHICO XAVIER.
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NA VITÓRIA REAL
É importante enumerar algumas das circunstâncias difíceis em que se encontrava
Jesus, quando asseverou perante os discípulos: “tende bom ânimo; eu venci o mundo”.
Ele era alguém que, na conceituação do mundo, não passava de vencido vulgar.
Sabia-se no momento de entrar em amarga solidão.
Confessava que fora incompreendido pelos homens aos quais se propusera servir.
Não ignorava que os adversários lhe haviam assaltado a comunidade em formação,
através de um amigo invigilante.
Dirigia-se aos companheiros, anunciando que eles próprios seriam dispersos.
Falava, sem rebuços, da flagelação de que seria vítima.
Via-se malquisto pela maioria, perseguido, traído.
Não desconhecia que lhe envenenavam as intenções.
Certificara-se de que as pessoas mais altamente colocadas eram as primeiras a
examinar o melhor processo de confundi-lo.
Percebera o ódio de que se tornara objeto, principalmente por parte daqueles que
pretendiam açambarcar o nome de Deus, a serviço de interesses inferiores.
Reconhecia-se a poucos passos da morte, a que se inclinaria, condenado sem
culpa.
Entretanto ele dizia: “tende bom ânimo; eu venci o mundo”.
Quanto te encontres em crise, lembra-te do Mestre.
Subjugado, seria o conquistador inesquecível.
Batido, passaria à condição de senhor da vitória.
Assim ocorre, porque todos os construtores do aperfeiçoamento espiritual não estão na
Terra para vencer no mundo, mas notadamente para vencer o mundo, em si mesmos, de
modo a servirem ao mundo, sempre mais, e melhor.
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Trova do Evangelho Todo Dia
NA VITÓRIA REAL
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Amar e servir sempre e melhor,
É compreender a vitória real
“Vencer” na vida, é bem pior;
Vencer o mundo é o ideal.
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TEMA DO EVANGELHO, DA SEMANA de 25/07 A 31/07/22,
Capítulo XXI, item 9, do EVANGELHO S. O ESPIRITISMO
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CARACTERES DO VERDADEIRO PROFETA – Instruções dos Espíritos
9. Desconfiai dos falsos profetas. É útil em todos os tempos essa recomendação,
mas, sobretudo, nos momentos de transição em que, como no atual, se elabora uma
transformação da Humanidade, porque, então, uma multidão de ambiciosos e
intrigantes se arvoram em reformadores e messias. É contra esses impostores que se
deve estar em guarda, correndo a todo homem honesto o dever de os desmascarar.
Perguntareis, sem dúvida, como reconhecê-los. Aqui tendes o que os assinala:
Somente a um hábil general, capaz de dirigi-lo, se confia o comando de um
exército. Julgais que Deus seja menos prudente do que os homens? Ficai certos de
que só confia missões importantes aos que ele sabe capazes de as cumprir,
porquanto as grandes missões são fardos pesados que esmagariam o homem carente
de forças para carregá-los. Em todas as coisas, o mestre há de sempre saber mais do
que o discípulo; para fazer que a Humanidade avance moralmente e
intelectualmente, são precisos homens superiores em inteligência e em moralidade.
Por isso, para essas missões são sempre escolhidos Espíritos já adiantados, que
fizeram suas provas noutras existências, visto que, se não fossem superiores ao meio
em que têm de atuar, nula lhes resultaria a ação.
Isto posto, haveis de concluir que o verdadeiro missionário de Deus tem de
justificar, pela sua superioridade, pelas suas virtudes, pela grandeza, pelo resultado e
pela influência moralizadora de suas obras, a missão de que se diz portador. Tirai
também esta outra consequência: se, pelo seu caráter, pelas suas virtudes, pela sua
inteligência, ele se mostra abaixo do papel com que se apresente, ou da personagem
sob cujo nome se coloca, mais não é do que um histrião de baixo estofo, que nem
sequer sabe imitar o modelo que escolheu.
Outra consideração: os verdadeiros missionários de Deus ignoram-se a si
mesmos, em sua maior parte; desempenham a missão a que foram chamados pela
força do gênio que possuem, secundado pelo poder oculto que os inspira e dirige a
seu mau grado, mas sem desígnio premeditado. Numa palavra: os verdadeiros
profetas se revelam por seus atos, são adivinhados, ao passo que os falsos profetas
se dão, eles próprios, como enviados de Deus. O primeiro é humilde e modesto; o
segundo, orgulhoso e cheio de si, fala com altivez e, como todos os mendazes,
parece sempre temeroso de que não lhe deem crédito.
Alguns desses impostores têm havido, pretendendo passar por apóstolos do
Cristo, outros pelo próprio Cristo, e, para vergonha da Humanidade, hão encontrado
pessoas assaz crédulas que lhes creem nas torpezas. Entretanto, uma ponderação
bem simples seria bastante a abrir os olhos do mais cego, a de que se o Cristo
reencarnasse na Terra, viria com todo o seu poder e todas as suas virtudes, a menos
se admitisse, o que fora absurdo, que houvesse degenerado. Ora, do mesmo modo
que, se tirardes a Deus um só de seus atributos, já não tereis Deus, se tirardes uma só
de suas virtudes ao Cristo, já não mais o tereis. Possuem todas as suas virtudes os
que se dão como sendo o Cristo? Essa a questão. Observai-os, perscrutai-lhes as
ideias e os atos e reconhecereis que, acima de tudo, lhes faltam as qualidades
distintivas do Cristo: a humildade e a caridade, sobejando-lhes as que o Cristo não
tinha: a cupidez e o orgulho. Notai, ao demais, que neste momento há, em vários
países, muitos pretensos Cristos, como há muitos pretensos Elias, muitos S. João ou
S. Pedro e que não é absolutamente possível sejam verdadeiros todos. Tende como
certo que são apenas criaturas que exploram a credulidade dos outros e acham
cômodo viver à custa dos que lhes prestam ouvidos. Desconfiai, pois, dos falsos
profetas, máxime numa época de renovação, qual a presente, porque muitos
impostores se dirão enviados de Deus. Eles procuram satisfazer na Terra à sua
vaidade; mas uma terrível justiça os espera, podeis estar certos. – Erasto. (Paris,
1862)
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