DE MADRUGADA - Evangelho todo dia, 05.08.22

 

Evangelho Todo Dia, 05/08/22 – MENSAGEM DO DIA: “DE MADRUGADA” –“E no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro, de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra removida do sepulcro.” - (João, 20:01). – PÃO NOSSO, Ed. FEB, Cap. 168, ditado pelo Espírito Emmanuel, psicografia de CHICO XAVIER.

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DE MADRUGADA


Não devemos esquecer a circunstância em que Maria de Magdala recebe a

primeira mensagem da ressurreição do Mestre.

No seio de perturbações e desalentos da pequena comunidade, a grande

convertida não perde tempo em lamentações estéreis nem procura o sono do

esquecimento.

Os companheiros haviam quebrado o padrão de confiança.

Entre o remorso da própria defecção e a amargura pelo sacrifício do

Salvador, cuja lição sublime ainda não conseguiam apreender, confundiam-se em

atitudes negativas. Pensamentos contraditórios e angustiados azorragavam-lhes os

corações.

Madalena, contudo, rompe o véu de emoções dolorosas que lhe embarga os

passos. É imprescindível não sucumbir sob os fardos, transformando-os, acima de

tudo, em elemento básico na construção espiritual, e Maria resolve não se acovardar,

ante a dor. Porque o Cristo fora imolado na cruz, não seria lícito condenar-lhe a

memória bem-amada ao olvido ou à indiferença.

Vigilante, atenta a si mesma, antes de qualquer satisfação a velhos

convencionalismos, vai ao encontro do grande obstáculo que se constituía do

sepulcro, muito cedo, precedendo o despertar dos próprios amigos e encontra a

radiante resposta da Vida Eterna.

Rememorando esse acontecimento simbólico, recordemos nossas antigas

quedas, por havermos esquecido o “primeiro dia da semana”, trocando, em todas as

ocasiões, o “mais cedo” pelo “mais tarde”.

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Trova do Evangelho todo dia

DE MADRUGADA

*

A oportunidade está disponibilizada

E há sempre tempo para aprender;

Maria Madalena vai, de madrugada,

Ao sepulcro, e amplia o seu saber.

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TEMA DO EVANGELHO, DA SEMANA de 01/08 A 07/08/22, Capítulo XXI, itens 10-11, do EVANGELHO S. O ESPIRITISMO

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OS FALSOS PROFETAS DA ERRATICIDADE


10. Os falsos profetas não se encontram unicamente entre os encarnados. Há-os

também, e em muito maior número, entre os Espíritos orgulhosos que, aparentando

amor e caridade, semeiam a desunião e retardam a obra de emancipação da

Humanidade, lançando-lhe de través seus sistemas absurdos, depois de terem feito

que seus médiuns os aceitem. E, para melhor fascinarem aqueles a quem desejam

iludir, para darem mais peso às suas teorias, se apropriam sem escrúpulo de nomes

que só com muito respeito os homens pronunciam.

São eles que espalham o fermento dos antagonismos entre os grupos, que os

impelem a isolarem-se uns dos outros e a olharem-se com prevenção. Isso por si só

bastaria para os desmascarar, pois, procedendo assim, são os primeiros a dar o mais

formal desmentido às suas pretensões. Cegos, portanto, são os homens que se

deixam cair em tão grosseiro embuste.

Mas, há muitos outros meios de serem reconhecidos. Espíritos da categoria

em que eles dizem achar-se têm de ser não só muito bons, como também

eminentemente racionais. Pois bem: passai-lhes os sistemas pelo crivo da razão e do

bom-senso e vede o que restará. Convinde, pois, comigo, em que, todas as vezes que

um Espírito indica, como remédio aos males da Humanidade ou como meio de

conseguir-se a sua transformação, coisas utópicas e impraticáveis, medidas pueris e

ridículas; quando formula um sistema que as mais rudimentares noções da Ciência

contradizem, não pode ser senão um Espírito ignorante e mentiroso.

Por outro lado, crede que, se nem sempre os indivíduos apreciam a verdade,

esta é apreciada sempre pelo bom-senso das massas, constituindo isso mais um

critério. Se dois princípios se contradizem, achareis a medida do valor intrínseco de

ambos, verificando qual dos dois encontra mais ecos e simpatias. Fora, com efeito,

ilógico admitir-se que uma doutrina cujo número de adeptos diminua

progressivamente seja mais verdadeira do que outra que veja o dos seus em

contínuo aumento. Querendo que a verdade chegue a todos, Deus não a confina num

círculo acanhado: fá-la surgir em diferentes pontos, a fim de que por toda a parte a

luz esteja ao lado das trevas.

Repeli sem condescendência todos esses Espíritos que se apresentam como

conselheiros exclusivos, pregando a separação e o insulamento. São quase sempre

Espíritos vaidosos e medíocres, que procuram impor-se a homens fracos e crédulos,

prodigalizando-lhes exagerados louvores, a fim de os fascinar e de tê-los dominados.

São, geralmente, Espíritos sequiosos de poder e que, déspotas públicos ou nos lares,

quando vivos, ainda querem vítimas para tiranizar depois de terem morrido. Em

geral, desconfiai das comunicações que trazem um caráter de misticismo e de

singularidade, ou que prescrevem cerimônias e atos extravagantes. Há sempre,

nesses casos, motivo legítimo de suspeição.

Estai certos, igualmente, de que quando uma verdade tem de ser revelada

aos homens, é, por assim dizer, comunicada instantaneamente a todos os grupos

sérios, que dispõem de médiuns também sérios, e não a tais ou quais, com exclusão

dos outros. Nenhum médium é perfeito, se está obsidiado; e há manifesta obsessão

quando um médium só é apto a receber comunicações de determinado Espírito, por

mais alto que este procure colocar-se. Conseguintemente, todo médium e todo grupo

que considerem privilégio seu receber as comunicações que obtêm e que, por outro

lado, se submetem a práticas que tendem para a superstição, indubitavelmente se

acham presas de uma obsessão bem caracterizada, sobretudo quando o Espírito

dominador se pavoneia com um nome que todos, encarnados e desencarnados,

devem honrar e respeitar e não permitir, seja declinado a todo propósito.

É incontestável que, submetendo ao crivo da razão e da lógica todos os

dados e todas as comunicações dos Espíritos, fácil se torna rejeitar a absurdidade e o

erro. Pode um médium ser fascinado, e iludido um grupo; mas, a verificação severa

a que procedam os outros grupos, a ciência adquirida, a alta autoridade moral dos

diretores de grupos, as comunicações que os principais médiuns recebam, com um

cunho de lógica e de autenticidade dos melhores Espíritos, justiçarão rapidamente

esses ditados mentirosos e astuciosos, emanados de uma turba de Espíritos

mistificadores ou maus. – Erasto, discípulo de São Paulo. (Paris, 1862)

(Veja-se, na “Introdução”, o parágrafo II: Verificação universal do ensino

dos Espíritos. – O Livro dos Médiuns, 2ª Parte, cap. XXIII, Da obsessão. )

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