MADALENA - Evangelho todo dia, 06.08.22

 

– MENSAGEM DO DIA: “MADALENA” – “Disse-lhe Jesus: Maria! — Ela, voltando-se, disse-lhe: Mestre!” - (João, 20:16). – CAMINHO, VERDADE E VIDA, Ed. FEB, Cap. 92, ditado pelo Espírito Emmanuel, psicografia de CHICO XAVIER.

*

MADALENA


Dos fatos mais significativos do Evangelho, a primeira visita de Jesus, na

ressurreição, é daqueles que convidam à meditação substanciosa e acurada.

Por que razões profundas deixaria o Divino Mestre tantas figuras mais

próximas de sua vida para surgir aos olhos de Madalena, em primeiro lugar?

Somos naturalmente compelidos a indagar por que não teria aparecido,

antes, ao coração abnegado e amoroso que lhe servira de Mãe ou aos

discípulos amados...

Entretanto, o gesto de Jesus é profundamente simbólico em sua essência

divina.

Dentre os vultos da Boa Nova, ninguém fez tanta violência a si mesmo,

para seguir o Salvador, como a inesquecível obsidiada de Magdala. Nem

mesmo Paulo de Tarso faria tanto, mais tarde, porque a consciência do

Apóstolo dos gentios era apaixonada pela lei, mas não pelos vícios.

Madalena, porém, conhecera o fundo amargo dos hábitos difíceis de serem

extirpados, amolecera-se ao contato de entidades perversas, permanecia

“morta” nas sensações que operam a paralisia da alma; entretanto,

bastou o encontro com o Cristo para abandonar tudo e seguir-lhe os passos,

fiel até ao fim, nos atos de negação de si própria e na firme resolução de tomar

a cruz que lhe competia no calvário redentor de sua existência angustiosa.

É compreensível que muitos estudantes investiguem a razão pela qual não

apareceu o Mestre, primeiramente, a Pedro ou a João, à sua Mãe ou aos

amigos. Todavia, é igualmente razoável reconhecermos que, com o seu gesto

inesquecível, Jesus ratificou a lição de que a sua doutrina será, para todos os

aprendizes e seguidores, o código de ouro das vidas transformadas para a

glória do bem. E ninguém, como Maria de Magdala, houvera transformado a

sua, à luz do Evangelho redentor.

*

Trova do Evangelho todo dia

MADALENA

*

Jesus, reaparece, primeiramente,

À Madalena, de fato transformada;

Ela é a lição mais surpreendente,

Para a mente viciada, desanimada.

*

TEMA DO EVANGELHO, DA SEMANA de 01/08 A 07/08/22, Capítulo XXI, itens 10-11, do EVANGELHO S. O ESPIRITISMO

*

OS FALSOS PROFETAS DA ERRATICIDADE


10. Os falsos profetas não se encontram unicamente entre os encarnados. Há-os

também, e em muito maior número, entre os Espíritos orgulhosos que, aparentando

amor e caridade, semeiam a desunião e retardam a obra de emancipação da

Humanidade, lançando-lhe de través seus sistemas absurdos, depois de terem feito

que seus médiuns os aceitem. E, para melhor fascinarem aqueles a quem desejam

iludir, para darem mais peso às suas teorias, se apropriam sem escrúpulo de nomes

que só com muito respeito os homens pronunciam.

São eles que espalham o fermento dos antagonismos entre os grupos, que os

impelem a isolarem-se uns dos outros e a olharem-se com prevenção. Isso por si só

bastaria para os desmascarar, pois, procedendo assim, são os primeiros a dar o mais

formal desmentido às suas pretensões. Cegos, portanto, são os homens que se

deixam cair em tão grosseiro embuste.

Mas, há muitos outros meios de serem reconhecidos. Espíritos da categoria

em que eles dizem achar-se têm de ser não só muito bons, como também

eminentemente racionais. Pois bem: passai-lhes os sistemas pelo crivo da razão e do

bom-senso e vede o que restará. Convinde, pois, comigo, em que, todas as vezes que

um Espírito indica, como remédio aos males da Humanidade ou como meio de

conseguir-se a sua transformação, coisas utópicas e impraticáveis, medidas pueris e

ridículas; quando formula um sistema que as mais rudimentares noções da Ciência

contradizem, não pode ser senão um Espírito ignorante e mentiroso.

Por outro lado, crede que, se nem sempre os indivíduos apreciam a verdade,

esta é apreciada sempre pelo bom-senso das massas, constituindo isso mais um

critério. Se dois princípios se contradizem, achareis a medida do valor intrínseco de

ambos, verificando qual dos dois encontra mais ecos e simpatias. Fora, com efeito,

ilógico admitir-se que uma doutrina cujo número de adeptos diminua

progressivamente seja mais verdadeira do que outra que veja o dos seus em

contínuo aumento. Querendo que a verdade chegue a todos, Deus não a confina num

círculo acanhado: fá-la surgir em diferentes pontos, a fim de que por toda a parte a

luz esteja ao lado das trevas.

Repeli sem condescendência todos esses Espíritos que se apresentam como

conselheiros exclusivos, pregando a separação e o insulamento. São quase sempre

Espíritos vaidosos e medíocres, que procuram impor-se a homens fracos e crédulos,

prodigalizando-lhes exagerados louvores, a fim de os fascinar e de tê-los dominados.

São, geralmente, Espíritos sequiosos de poder e que, déspotas públicos ou nos lares,

quando vivos, ainda querem vítimas para tiranizar depois de terem morrido. Em

geral, desconfiai das comunicações que trazem um caráter de misticismo e de

singularidade, ou que prescrevem cerimônias e atos extravagantes. Há sempre,

nesses casos, motivo legítimo de suspeição.

Estai certos, igualmente, de que quando uma verdade tem de ser revelada

aos homens, é, por assim dizer, comunicada instantaneamente a todos os grupos

sérios, que dispõem de médiuns também sérios, e não a tais ou quais, com exclusão

dos outros. Nenhum médium é perfeito, se está obsidiado; e há manifesta obsessão

quando um médium só é apto a receber comunicações de determinado Espírito, por

mais alto que este procure colocar-se. Conseguintemente, todo médium e todo grupo

que considerem privilégio seu receber as comunicações que obtêm e que, por outro

lado, se submetem a práticas que tendem para a superstição, indubitavelmente se

acham presas de uma obsessão bem caracterizada, sobretudo quando o Espírito

dominador se pavoneia com um nome que todos, encarnados e desencarnados,

devem honrar e respeitar e não permitir, seja declinado a todo propósito.

É incontestável que, submetendo ao crivo da razão e da lógica todos os

dados e todas as comunicações dos Espíritos, fácil se torna rejeitar a absurdidade e o

erro. Pode um médium ser fascinado, e iludido um grupo; mas, a verificação severa

a que procedam os outros grupos, a ciência adquirida, a alta autoridade moral dos

diretores de grupos, as comunicações que os principais médiuns recebam, com um

cunho de lógica e de autenticidade dos melhores Espíritos, justiçarão rapidamente

esses ditados mentirosos e astuciosos, emanados de uma turba de Espíritos

mistificadores ou maus. – Erasto, discípulo de São Paulo. (Paris, 1862)

(Veja-se, na “Introdução”, o parágrafo II: Verificação universal do ensino

dos Espíritos. – O Livro dos Médiuns, 2ª Parte, cap. XXIII, Da obsessão. )

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