NO PÃO ESPIRITUAL - Evangelho todo dia, 14/08/22

 


– MENSAGEM DO DIA: “NO PÃO ESPIRITUAL” – “Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: ‘amas-me?” e disse-lhe: “Senhor, tu sabes que eu te amo.” Jesus disse-lhe:

“Apascenta as minhas ovelhas.” - (João, 21:17). – Livro PALAVRAS DE VIDA ETERNA, Ed. CEC, Cap. 123, ditado pelo Espírito Emmanuel, psicografia de CHICO XAVIER.


NO PÃO ESPIRITUAL


Assinalando a preocupação do Divino Pastor, em se dirigindo a Simão Pedro para

recomendar-lhe as ovelhas, é importante observar que o Mestre não solicita qualquer

atividade maravilhosa.

Não ordena que o apóstolo lhes converta os balidos em trechos de música.

Não determina se lhes transforme o pelo em fios de ouro.

Não aconselha se transfigure o redil em palácio.

Não exige se lhes conceda regime de exceção.

Não manda se lhes dê asas.

Roga simplesmente para que o apóstolo lhes administre alimento, a fim de que

vivam e produzam para o bem geral, sem fugir aos preceitos do trabalho e sem abolir os

ditames da evolução.

Certo, no entanto, o Excelso Condutor não sentia necessidade de advertir o

companheiro quanto ao cuidado justo de não se adicionarem agentes tóxicos aos

bebedouros e à forragem normal.

Assim também, no domínio das criaturas humanas.

Trabalhadores das ideias, chamados a nutrir o pensamento da multidão, em

verdade, o Cristo não espera mudeis os vossos leitores e ouvintes em modelos de

heroísmo e virtude. Conta com o vosso esforço correto para que a refeição do

conhecimento superior seja distribuída com todos aguardando, porém que a mesa de

vossas atitudes se mostre asseada e que o alimento de vossas palavras esteja limpo.


*

Trova do Evangelho todo dia

NO PÃO ESPIRITUAL

*

Todos, que aqui habitamos,

Contamos com o amparo de Jesus;

Mas o “Pão” que nos alimentamos,

Depende da assimilação da sua luz.


*

TEMA DO EVANGELHO, DA SEMANA de 08/08 A 14/08/22, Capítulo XXII, itens 1- 4, do EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

*

INDISSOLUBILIDADE DO CASAMENTO


1. Também os fariseus vieram ter com Ele para o tentarem e lhe disseram:

“Será permitido a um homem despedir sua mulher, por qualquer motivo?”

Ele respondeu: “Não lestes que aquele que criou o homem desde o

princípio os criou macho e fêmea e disse: Por esta razão, o homem deixará

seu pai e sua mãe e se ligará à sua mulher e não farão os dois senão uma

só carne? Assim, já não serão duas, mas uma só carne. Não separe, pois,

o homem o que Deus juntou”.

Eles retrucaram: “ Mas, por que então ordenava Moisés que o

marido desse à sua mulher um escrito de separação e a despedisse?”

Jesus respondeu: “Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés

permitiu despedísseis vossas mulheres; mas, no começo, não foi assim.

Por isso eu vos declaro que aquele que despede sua mulher, a não ser em

caso de adultério, e desposa outra, comete adultério; e que aquele que

desposa a mulher que outro despediu também comete adultério”.

(MATEUS, 19:3 a 9)


2. Imutável só há o que vem de Deus. Tudo o que é obra dos homens está sujeito a

mudança. As leis da Natureza são as mesmas em todos os tempos e em todos os

países. As leis humanas mudam segundo os tempos, os lugares e o progresso da

inteligência. No casamento, o que é de ordem divina é a união dos sexos, para que se

opere a substituição dos seres que morrem; mas, as condições que regulam essa

união são de tal modo humanas, que não há, no mundo inteiro, nem mesmo na

cristandade, dois países onde elas sejam absolutamente idênticas, e nenhum onde

não hajam, com o tempo, sofrido mudanças. Daí resulta que, em face da lei civil, o

que é legítimo num país e em dada época, é adultério noutro país e noutra época,

isso pela razão de que a lei civil tem por fim regular os interesses das famílias,

interesses que variam segundo os costumes e as necessidades locais. Assim é, por

exemplo, que, em certos países, o casamento religioso é o único legítimo; noutros é

necessário, além desse, o casamento civil; noutros, finalmente, este último

casamento basta.


3. Mas, na união dos sexos, a par da lei divina material, comum a todos os

seres vivos, há outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente

moral: a lei de amor. Quis Deus que os seres se unissem não só pelos laços da carne,

mas também pelos da alma, a fim de que a afeição mútua dos esposos se lhes

transmitisse aos filhos e que fossem dois, e não um somente, a amá-los, a cuidar

deles e a fazê-los progredir. Nas condições ordinárias do casamento, a lei de amor é

tida em consideração? De modo nenhum. Não se leva em conta a afeição de dois

seres que, por sentimentos recíprocos, se atraem um para o outro, visto que, as mais

das vezes, essa afeição é rompida. O de que se cogita, não é da satisfação do coração

e sim da do orgulho, da vaidade, da cupidez, numa palavra: de todos os interesses

materiais. Quando tudo vai pelo melhor consoante esses interesses, diz-se que o

casamento é de conveniência e, quando as bolsas estão bem aquinhoadas, diz-se que

os esposos igualmente o são e muito felizes hão de ser.

Nem a lei civil, porém, nem os compromissos que ela faz se contraiam

podem suprir a lei do amor, se esta não preside à união, resultando, frequentemente,

separarem-se por si mesmos os que à força se uniram ; torna-se um perjúrio, se

pronunciado como fórmula banal, o juramento feito ao pé do altar. Daí as uniões

infelizes, que acabam tornando-se criminosas, dupla desgraça que se evitaria ao

estabelecerem-se as condições do matrimônio, se não abstraísse da única que o

sanciona aos olhos de Deus: a lei de amor. Ao dizer Deus: “Não sereis senão uma só

carne”, e quando Jesus disse: “Não separeis o que Deus uniu”, essas palavras se

devem entender com referência à união segundo a lei imutável de Deus e não

segundo a lei mutável dos homens.


4. Será então supérflua a lei civil e dever-se-á volver aos casamentos segundo a

Natureza? Não, decerto. A lei civil tem por fim regular as relações sociais e os

interesses das famílias, de acordo com as exigências da civilização; por isso, é útil,

necessária, mas variável. Deve ser previdente, porque o homem civilizado não pode

viver como selvagem; nada, entretanto, nada absolutamente se opõe a que ela seja

um corolário da lei de Deus. Os obstáculos ao cumprimento da lei divina promanam

dos prejuízos e não da lei civil. Esses prejuízos, se bem ainda vivazes, já perderam

muito do seu predomínio no seio dos povos esclarecidos; desaparecerão com o

progresso moral que, por fim, abrirá os olhos aos homens para os males sem conto,

as faltas, mesmo os crimes que decorrem das uniões contraídas com vistas

unicamente nos interesses materiais. Um dia perguntar-se-á o que é mais humano,

mais caridoso, mais moral: se encadear um ao outro dois seres que não podem viver

juntos, se restituir-lhes a liberdade; se a perspectiva de uma cadeia indissolúvel não

aumenta o número de uniões irregulares.

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Trova do Evangelho todo dia

NO PÃO ESPIRITUAL

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Todos, que aqui habitamos,

Contamos com o amparo de Jesus;

Mas o “Pão” que nos alimentamos,

Depende da assimilação da sua luz.

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Sugestão de leitura:

Livro PALAVRAS DE VIDA ETERNA, Ed. CEC, Cap. 123

Espírito Emmanuel, por CHICO XAVIER

João, 21:17 – Divulguemos o LIVRO ESPÍRITA !

Centro Espírita Galileia – Evangelho todo dia.

Solicite o Áudio do Texto. É tudo de graça !

 

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