EVANGELHO E DINAMISMO

 

EVANGELHO todo dia, 24.01.23 – Mensagem do dia: EVANGELHO E DINAMISMO-"Pregando o Evangelho do Reino e curando todas as enfermidades" (Mateus, 9:35).Livro ROTEIRO, ED. FEB, CAP. 20, ditado pelo Espírito EMMANUEL, psicografia de CHICO XAVIER.

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EVANGELHO E DINAMISMO


Desde os primórdios da organização religiosa no mundo, há quem estime a vida contemplativa absoluta por introdução imprescindível às alegrias celestiais.

Cristalizado em semelhante atitude, o crente demanda lugares ermos como se a solidão fosse sinônimo de santidade.

Poderá, contudo, o diamante fulgurar no mostruário da beleza, fugindo ao lapidário que lhe apura o valor?

Com o Cristo, não vemos a ideia de repouso improdutivo como preparação do Céu.

Não foge o Mestre ao contacto com a luta comum.

A Boa Nova em seu coração, em seu verbo e em seus braços é essencialmente dinâmica.

Não se contenta em ser procurado para mitigar o sofrimento e socorrer a aflição.

Vai, Ele mesmo, ao encontro das necessidades alheias, sem alardear presunção.

Instrui a alma do povo, em pleno campo, dando a entender que todo lugar é sagrado para a Divina Manifestação.

Não adota posição especial, a fim de receber os doentes e impressioná-los.

Na praça pública, limpa os leprosos e restaura a visão dos cegos.

À beira do lago, entre pescadores, reergue paralíticos.

Em meio da multidão, doutrina entidades da sombra, reequilibrando obsidiados e possessos.

Mateus, no capítulo nove, versículo trinta e cinco, informa que Jesus “percorria todas as cidades e aldeias, ensinando nos templos que encontrava, pregando o Evangelho do Reino e curando todas as enfermidades que assediavam o povo”.

Em ocasião alguma o encontramos fora de ação.

Quando se dirige ao monte ou ao deserto, a fim de orar, não é a fuga que pretende e sim a renovação das energias para poder consagrar-se, mais intensamente, à atividade.

Certamente, para exaltar os méritos do Reino de Deus, não se revela pregoeiro barato da rua, mas afirma-se, invariavelmente, pronto a servir.

Atencioso, presta assistência à sogra de Pedro e visita, afetuosamente, a casa de Levi, o publicano, que lhe oferece um banquete.

Não impõe condições para o desempenho da missão de bondade que o retém ao lado das criaturas.

Não usa roupagens especiais para entender-se com Maria de Magdala, nem se

enclausura em preconceitos de religião ou de raça para deixar de atender aos doentes infelizes.

Seja onde for, sem subestimar os valores do Céu, ajuda, esclarece, ampara e salva.

Com o Evangelho, institui-se entre os homens o culto da verdadeira fraternidade.

O Poder Divino não permanece encerrado na simbologia dos templos de pedra.

Liberta-se.

Volta-se para a esfera pública.

Marcha ao encontro da necessidade e da ignorância, da dor e da miséria.

Abraça os desventurados e levanta os caídos.

Não mais a tirania de Baal, nem o favoritismo de Júpiter, mas Deus, o Pai, que, através de Jesus Cristo, inicia na Terra o serviço da fé renovadora e dinâmica que, sendo êxtase e confiança, é também compreensão e caridade para a ascensão do espírito humano à Luz Universal.

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Trova do Evangelho todo dia

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EVANGELHO E DINAMISMO

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Confiança, compreensão, caridade;

Fé, Perdão, bondade e esperança.

Busquemos viver, com sinceridade,

O Bem aplicado, com perseverança.

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O LIVRO DOS ESPÍRITOS – ANJOS E DEMÔNIOS

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Pergunta 130. Sendo errônea a opinião dos que admitem a existência de seres criados perfeitos e superiores a todas as outras criaturas, como se explica que essa crença esteja na tradição de quase todos os povos?


Resposta: “Fica sabendo que o mundo onde te achas não existe de toda a eternidade e que, muito tempo antes que ele existisse, já havia Espíritos que tinham atingido o grau supremo. Acreditaram os homens que eles eram assim desde todos os tempos.”


Pergunta: 131. Há demônios, no sentido que se dá a esta palavra?


Resposta: “Se houvesse demônios, seriam obra de Deus. Mas, porventura, Deus seria justo e bom se houvera criado seres destinados eternamente ao mal e a permanecerem eternamente desgraçados? Se há demônios, eles se encontram no mundo inferior em que habitais e em outros semelhantes. São esses homens hipócritas que fazem de um Deus justo um Deus mau e vingativo e que julgam agradá-lo por meio das abominações que praticam em seu nome.”

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TEMA DO EVANGELHO, DA SEMANA de 23 A 29.01.23, Capítulo XXVIII, itens 4-7, do EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO.

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REUNIÕES ESPÍRITAS

4. “ Onde quer que se encontrem duas ou três pessoas reunidas em meu nome, eu com elas estarei”.

(MATEUS, 18:20)


5. PREFÁCIO . Estarem reunidas, em nome de Jesus, duas, três ou mais pessoas, não quer dizer

que basta se achem materialmente juntas. É preciso que o estejam espiritualmente, em

comunhão de intentos e de ideias, para o bem. Jesus, então, ou os Espíritos puros, que o

representam, se encontrarão na assembleia. O Espiritismo nos faz compreender como podem

os Espíritos achar-se entre nós. Comparecem com seu corpo fluídico ou espiritual e sob a

aparência que nos levaria a reconhecê-los, se se tornassem visíveis. Quanto mais elevados são

na hierarquia espiritual, tanto maior é neles o poder de irradiação. É assim que possuem o

dom da ubiquidade e que podem estar simultaneamente em muitos lugares, bastando para isso

que enviem a cada um desses lugares um raio de suas mentes.

Dizendo as palavras acima transcritas, quis Jesus revelar o efeito da união e da

fraternidade. O que o atrai não é o maior ou menor número de pessoas que se reúnam, pois,

em vez de duas ou três, houvera ele podido dizer dez ou vinte, mas o sentimento de caridade

que reciprocamente as anime. Ora, para isso, basta que elas sejam duas. Contudo, se essas

duas pessoas oram cada uma por seu lado, embora dirigindo-se ambas a Jesus, não há entre

elas comunhão de pensamentos, sobretudo se ali não estão sob o influxo de um sentimento de

mútua benevolência. Se se olham com prevenção, com ódio, inveja ou ciúme, as correntes

fluídicas de seus pensamentos, longe de se conjugarem por um comum impulso de simpatia,

repelem-se. Nesse caso, não estarão reunidas em nome de Jesus, que, então, não passa de

pretexto para a reunião, não o tendo esta por verdadeiro motivo. (Cap. XXVII, no 9)

Isso não significa que ele se mostre surdo ao que lhe diga uma única pessoa; e se ele

não disse: “Atenderei a todo aquele que me chamar”, é que, antes de tudo, exige o amor do

próximo; e desse amor mais provas podem dar-se quando são muitos os que exoram, com

exclusão de todo sentimento pessoal, e não um apenas. Segue-se que, se, numa assembleia

numerosa, somente duas ou três pessoas se unem de coração, pelo sentimento de verdadeira

caridade, enquanto as outras se isolam e se concentram em pensamentos egoísticos ou

mundanos, ele estará com as primeiras e não com as outras. Não é, pois, a simultaneidade das

palavras, dos cânticos ou dos atos exteriores que constitui a reunião em nome de Jesus, mas a

comunhão de pensamentos, em concordância com o espírito de caridade que ele personifica.

Tal o caráter de que devem revestir-se as reuniões espíritas sérias, aquelas

em que sinceramente se deseja o concurso dos bons Espíritos.


6. Prece. (Para o começo da reunião.) – Ao Senhor Deus onipotente suplicamos que

envie, para nos assistirem, Espíritos bons; que afaste os que nos possam induzir em

erro e nos conceda a luz necessária para distinguirmos da impostura a verdade.

Afasta, igualmente, Senhor, os Espíritos malfazejos, encarnados e

desencarnados, que tentem lançar entre nós a discórdia e desviar-nos da caridade e

do amor ao próximo. Se procurarem alguns deles introduzir-se aqui, faze não achem

acesso no coração de nenhum de nós.

Bons Espíritos que vos dignais de vir instruir-nos, tornai-nos dóceis aos

vossos conselhos; preservai-nos de toda ideia de egoísmo, orgulho, inveja e ciúme;

inspirai-nos indulgência e benevolência para com os nossos semelhantes, presentes e

ausentes, amigos ou inimigos; fazei, em suma, que, pelos sentimentos de que nos

achemos animados, reconheçamos a vossa influência salutar.

Dai aos médiuns que escolherdes para transmissores dos vossos

ensinamentos, consciência do mandato que lhes é conferido e da gravidade do ato

que vão praticar, a fim de que o façam com o fervor e o recolhimento precisos.

Se, em nossa reunião, estiverem pessoas que tenham vindo impelidas por

sentimentos outros que não os do bem, abri-lhes os olhos à luz e perdoai-lhes, como

nós lhes perdoamos, se trouxerem malévolas intenções.

Pedimos, especialmente, ao Espírito N..., nosso guia espiritual, que nos

assista e por nós vele.


7. (Para o fim da reunião.) – Agradecemos aos bons Espíritos que se dignaram de

comunicar-se conosco e lhes rogamos que nos ajudem a pôr em prática as instruções

que nos deram e façam que, ao sair daqui, cada um de nós se sinta fortalecido para a

prática do bem e do amor ao próximo.

Também desejamos que as suas instruções aproveitem aos Espíritos

sofredores, ignorantes ou viciosos, que tenham participado da nossa reunião e para

os quais imploramos a misericórdia de Deus.

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