A RETRIBUIÇÃO

 

EVANGELHO todo dia, 24.03.23 – Mensagem do dia: “A RETRIBUIÇÃO” - " Pedro disse-lhe: — E nós que deixamos tudo e te seguimos que receberemos?" - Mateus, 19:27 – Livro FONTE VIVA, ED. FEB, CAP. 22, ditado pelo Espírito EMMANUEL, psicografia de CHICO XAVIER.

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A RETRIBUIÇÃO


A pergunta do apóstolo exprime a atitude de muitos corações nos templos

religiosos.

Consagra-se o homem a determinado círculo de fé e clama, de imediato:

"Que receberei?"

A resposta, porém, se derrama silenciosa, por meio da própria vida.

Que recebe o grão maduro, após a colheita?

O triturador que o ajuda a purificar-se.

Que prêmio se reserva à farinha alva e nobre?

O fermento que a transforma para a utilidade geral.

Que privilégio caracteriza o pão, depois do forno?

A graça de servir.

Não se formam cristãos para adornos vivos do mundo e sim para a ação

regeneradora e santificante da existência.

Outrora, os servidores da realeza humana recebiam o espólio dos vencidos

e, com eles, se rodeavam de gratificações de natureza física, com as quais

abreviavam a própria morte.

Em Cristo, contudo, o quadro é diverso.

Vencemos, em companhia dele, para nos fazermos irmãos de quantos nos

partilham a experiência, guardando a obrigação de ampará-los e ser-lhes úteis.

Simão Pedro, que desejou saber qual lhe seria a recompensa pela adesão à

Boa Nova, viu, de perto, a necessidade da renúncia. Quanto mais se lhe acendrou a fé, maiores testemunhos de amor à Humanidade lhe foram requeridos. Quanto mais conhecimento adquiriu, a mais ampla caridade foi constrangido, até o sacrifício extremo.

Se deixaste, pois, por devoção a Jesus, os laços que te prendiam às zonas

inferiores da vida, recorda que, por felicidade tua, recebeste do Céu a honra de ajudar, a prerrogativa de entender e a glória de servir.

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Trova do Evangelho todo dia

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A RETRIBUIÇÃO

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Esperança, Fé, alegria em atitude renovadora,

Geram, em todos nós, segurança no caminhar;

Formam-se cristãos para a ação regeneradora;

E a Retribuição da Boa Nova é aprender Amar.

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O LIVRO DOS ESPÍRITOS – Parentesco, filiação.


Pergunta 206. Do fato de não haver filiação entre os Espíritos dos descendentes de qualquer

família, seguir-se-á que o culto dos antepassados seja ridículo?

Resposta: “De modo nenhum. Todo homem deve considerar-se ditoso por pertencer a

uma família em que encarnaram Espíritos elevados. Se bem os Espíritos não

procedam uns dos outros, nem por isso menos afeição consagram aos que lhes estão

ligados pelos elos da família, dado que muitas vezes eles são atraídos para tal ou

qual família pela simpatia, ou pelos laços que anteriormente se estabeleceram. Mas,

ficai certos de que os vossos antepassados não se honram com o culto que lhes

tributais por orgulho. Em vós não se refletem os méritos de que eles gozem, senão

na medida dos esforços que empregais por seguir os bons exemplos que vos deram.

Somente nestas condições lhes é grata e até mesmo útil a lembrança que deles

guardais.”

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TEMA DO EVANGELHO, DA SEMANA de 20/03 a 26/03, Capítulo II, Item 4, de o Livro O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO. A Realeza de Jesus.

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Divulguemos o Livro Espírita, com ele o Mundo Espiritual é suave e seguro destino.

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1. Pilatos, tendo entrado de novo no palácio e feito vir Jesus à sua

presença, perguntou-lhe: “És o rei dos judeus?” – Respondeu-lhe Jesus:

“Meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, a minha

gente houvera combatido para impedir que eu caísse nas mãos dos judeus;

mas, o meu reino ainda não é aqui.”

Disse-lhe então Pilatos: “És, pois, rei?” – Jesus lhe respondeu: “Tu

o dizes; sou rei; não nasci e não vim a este mundo senão para dar

testemunho da verdade. Aquele que pertence à verdade escuta a minha

voz”. (S. JOÃO, 18:33, 36 e 37.)


A REALEZA DE JESUS


4. Que não é deste mundo o reino de Jesus todos compreendem, mas, também na

Terra não terá ele uma realeza? Nem sempre o título de rei implica o exercício do

poder temporal. Dá-se esse título, por unânime consenso, a todo aquele que, pelo seu

gênio, ascende à primeira plana numa ordem de ideias quaisquer, a todo aquele que

domina, o seu século e influi sobre o progresso da Humanidade. É nesse sentido que

se costuma dizer: o rei ou príncipe dos filósofos, dos artistas, dos poetas, dos

escritores, etc. Essa realeza, oriunda do mérito pessoal, consagrada pela posteridade,

não revela, muitas vezes, preponderância bem maior do que a que cinge a coroa

real? Imperecível é a primeira, enquanto esta outra é joguete das vicissitudes; as

gerações que se sucedem à primeira sempre a bendizem, ao passo que, por vezes,

amaldiçoam a outra. Esta, a terrestre, acaba com a vida; a realeza moral se prolonga

e mantém o seu poder, governa, sobretudo, após a morte. Sob esse aspecto não é

Jesus mais poderoso rei do que os potentados da Terra? Razão, pois, lhe assistia para

dizer a Pilatos, conforme disse: “Sou rei, mas o meu reino não é deste mundo.

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