ESTUDANDO O LIVRO DOS MÉDIUNS/ SEARA DOS MÉDIUNS
ESTUDANDO O LIVRO DOS MÉDIUNS / SEARA DOS MÉDIUNS – (Terça-feira, 27/06, às 14:00h e quinta-feira 29/06, às 14:00h)
LIVRO DOS MÉDIUNS – Questão nº 28, Parágrafos 1º, 2º e 3º - Comentário
no Livro SEARA DOS MÉDIUNS, Capítulo 7.
28. Entre os que se convenceram por um estudo direto, podem destacar-se:
1º Os que creem pura e simplesmente nas manifestações. Para eles, o Espiritismo é
apenas uma ciência de observação, uma série de fatos mais ou menos curiosos.
Chamar-lhes-emos espíritas experimentadores.
2º Os que no Espiritismo veem mais do que fatos; compreendem-lhe a parte
filosófica; admiram a moral daí decorrente, mas não a praticam. Insignificante ou
nula é a influência que lhes exerce nos caracteres. Em nada alteram seus hábitos e
não se privariam de um só gozo que fosse. O avarento continua a sê-lo, o orgulhoso
se conserva cheio de si, o invejoso e o cioso, sempre hostis. Consideram a caridade
cristã apenas uma bela máxima. São os espíritas imperfeitos.
3º Os que não se contentam com admirar a moral espírita, que a praticam e lhe
aceitam todas as consequências. Convencidos de que a existência terrena é uma
prova passageira, tratam de aproveitar os seus breves instantes para avançar pela
senda do progresso, única que os pode elevar na hierarquia do mundo dos Espíritos,
esforçando-se por fazer o bem e coibir seus maus pendores. As relações com eles
sempre oferecem segurança, porque a convicção que nutrem os preserva de
pensarem praticar o mal. A caridade é, em tudo, a regra de proceder a que
obedecem. São os verdadeiros espíritas , ou melhor, os espíritas cristãos .
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Livro SEARA DOS MÉDIUNS, Cap. 7 - COMPANHEIROS
Comentando a Questão nº 28, Parágrafos 1º, 2º e 3º
Há muitos companheiros realmente assim...
Declaram-se espíritas.
Proclamam-se convencidos, quanto à sobrevivência.
Relacionam casos maravilhosos.
Exibem apontamentos inatacáveis.
Referem-se, frequentemente, aos sábios que pesquisaram as forças
psíquicas.
Andam de experiência em experiência.
Fitam médiuns como se vissem animais raros.
Não alimentam dúvidas quanto aos fatos inabituais no seio da própria
família, mas desconfiam das observações nascidas no lar de outrem.
Conversadores primorosos.
Anedotistas notáveis.
Mas não mostram mudança alguma.
São na convicção o que eram na negação.
Nobres expoentes de cultura intelectual, não estendem migalha de
conhecimento superior a quem quer que seja.
Detentores de vantagens humanas, não se dignam ajudar a ninguém.
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Felizmente, contudo, temos os companheiros da luta incessante.
Afirmam-se também espíritas.
Mas compreendem que o fenômeno, diante da verdade, pode ser
considerado à feição de casca no fruto.
Têm os médiuns como pessoas comuns, necessitadas de entendimento e de
auxílio.
Sabem que a existência na Terra é como estágio na escola.
E, por isso, não perdem tempo.
Moram no trabalho constante.
Indulgentes para com todos e severos para consigo mesmos.
Aceitam a justiça perfeita, através da reencarnação, e acolhem no
sofrimento o curso preciso ao burilamento da própria alma.
Verificam que o erro dos outros podia ser deles próprios e, em razão disso,
não perdem a paciência.
Reconhecendo-se imperfeitos, perdoam, sem vacilar, as imperfeições
alheias.
E vivem a caridade como simples dever, aprendendo e servindo sempre.
São esses que Allan Kardec, em sua palavra esclarecida, define como sendo
“os espíritas verdadeiros ou, melhor, os espíritas cristãos”.
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