FORÇA MEDIÚNICA - (29/8)

 

 

O LIVRO DOS MÉDIUNS - Questão nº 226 - Parágrafo 2º -


Sempre se há dito que a mediunidade é um dom de Deus, uma graça, um favor.

Por que, então, não constitui privilégio dos homens de bem e por que se veem

pessoas indignas que a possuem no mais alto grau e que dela usam mal?


“Todas as faculdades são favores pelos quais deve a criatura render graças a

Deus, pois que homens há privados delas. Poderias igualmente perguntar por que

concede Deus vista magnífica a malfeitores, destreza a gatunos, eloquência aos que

dela se servem para dizer coisas nocivas. O mesmo se dá com a mediunidade. Se há

pessoas indignas que a possuem, é que disso precisam mais do que as outras, para 

se melhorarem. Pensas que Deus recusa meios de salvação aos culpados? Ao 

contrário, multiplica-os no caminho que eles percorrem; põe-nos nas mãos deles.

Cabe-lhes aproveitá-los. Judas, o traidor, não fez milagres e não curou doentes, 

como apóstolo?

Deus permitiu que ele tivesse esse dom, para mais odiosa tornar aos seus próprios

olhos a traição que praticou.”

///

FORÇA MEDIÚNICA – (Livro Seara dos Médiuns, Cap. 16)

- Comentando a  Questão nº 226 - Parágrafo 2º, de O LIVRO DOS MÉDIUNS)


Considerando-se a força mediúnica como recurso inerente à personalidade

humana, de vez que, dentro de grau menor ou maior, transparece de todas as

criaturas, comparemo-la à visão comum.

Efetuado o confronto, reconheceremos que, em essência, os olhos de um

analfabeto, de um preguiçoso, de um malfeitor e de um missionário do bem não

exibem qualquer diferença na histologia da retina.

Em todos eles, a mesma estrutura e a mesma destinação.

Imaginemos fosse concedida, aos quatro, determinada máquina com vistas

à produção de certos benefícios, acompanhada da respectiva carta de instruções 

para o necessário aproveitamento.

O analfabeto teria, debalde, o aparelho, por desconhecer como deletrear o

processo de utilização.

O preguiçoso conheceria o engenho, mas deixá-lo-ia na poeira da inércia.

O malfeitor aproveitá-lo-ia para explorar os semelhantes ou perpetrar algum

crime.

O missionário do bem, contudo, guardá-lo-ia sob a sua responsabilidade,

orientando-lhe o funcionamento na utilidade geral.

*

Força medianímica, desse modo, quanto acontece à capacidade visual, é

dom que a vida outorga a todos.

O que difere, em cada pessoa, é o problema de rumo. Nisso reside a razão

pela qual os Mensageiros Divinos Insistirão, ainda por muito tempo, pela

sublimação das energias psíquicas, a fim de que os frutos do bem se multipliquem

por toda a Terra.

Não valem médiuns que apenas produzam fenômenos. Não valem

fenômenos que apenas estabeleçam convicções.

Não valem convicções que criem apenas palavras.

Não valem palavras que apenas articulem pensamentos vazios.

A vida e o tempo exigem trabalho e melhoria, progresso e aprimoramento.

Mediunidade, assim, tanto quanto a visão física, representa, do ponto de

vista moral, força neutra em si própria.

A importância e a significação que possa adquirir dependem da orientação

que se lhe dê.

Por isso mesmo, os amigos desencarnados, sempre que responsáveis e

conscientes dos próprios deveres diante das Leis Divinas, estarão entre os homens

exortando-os à bondade e ao serviço, ao estudo e ao discernimento, porquanto a

força mediúnica, em verdade, não ajuda e nem edifica quando esteja distante da

caridade e ausente da educação. (SEARA DOS MÉDIUNS, ED. FEB, Capítulo 16

psicografia de CHICO XAVIER.) ///

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