JESUS E DIFICULDADE - (25/02)

 

JESUS E DIFICULDADE

- Chico Xavier/Emmanuel -

Página de abertura das Reuniões.


EVANGELHO TODO DIA,

à luz do Espiritismo, em 25.02.24.

– “... Não se vos turbe o coração...”. - JESUS (JOÃO, 14:27)

– Livro PALAVRAS DE VIDA ETERNA, ED CEC, CAP. 56, ditado pelo Espírito Emmanuel, psicografia de CHICO XAVIER.

*

JESUS E DIFICULDADE


Jesus nunca prometeu aos discípulos qualquer isenção de dificuldades, mas com

frequência reclamava-lhes o coração para a confiança.

No cenáculo, descerrando, afetuoso, o coração para os aprendizes, dentre muitas

palavras de esperança e de amor, asseverou com firmeza: - “Não se turbe o vosso

coração, nem se atemorize”.

Pacificava o ânimo dos companheiros timoratos, entre quatro paredes, sabendo que, em

derredor, se agigantava a trama das sombras.

Lá fora, Judas era atraído aos conchavos da deserção; sacerdotes confabulavam com

escribas e fariseus sobre o melhor processo de enganarem o povo, para que o povo

pedisse a morte d’Ele; agentes do Sinédrio penetravam pequenos agrupamentos de rua

açulando contra Ele as forças da opinião; perseguidores desencarnados excitavam o

cérebro dos guardas que o deteriam no cárcere, e, quantos Lhe seguiam a atividade,

regurgitando ódio gratuito, prelibavam-Lhe o suplício...

Jesus, percuciente, não desconhecia a conspiração das trevas...

Entretanto, lúcido e calmo, findo o entendimento com os irmãos de apostolado, dirige-se à

oração no jardim, para, além da oração, confiar-se aos testemunhos supremos...

Não procures, assim fugir à luta que te afere o valor.

Aceita os desafios da senda, como quem se reconhece chamado a batalhar pela vitória

do bem, com a obrigação permanente de extinguir o mal em nós mesmos.

E não apeles para o Senhor como advogado da fuga calculada ao dever.

Lembra o Mestre que a ninguém prometeu avenidas de sonho e horizontes azuis na

Terra, mas, sim, convicto de que a tempestade das contradições humanas não poupariam

nem a Ele próprio, advertiu-nos, sensatamente:

- “Não se vos turbe o coração”.

*

RESUMO DO TEXTO

*

JESUS E DIFICULDADE


Jesus diz: -“Não se vos turbe o coração”

O saber liberta o Espírito Reencarnado;

E, naturalmente, dificuldade e provação,

São partes importantes do aprendizado.

*

*

TEMA ESTUDADO NAS PALESTRAS E REUNIÕES, da semana de 19/02a até 25.02.24,

Capítulo VIII , Itens 20-21, de o Livro O EVANGELHO SEGUNDO

O ESPIRITISMO, ED. FEB, por ALLAN KARDEC.

BEM-AVENTURADOS OS QUE TÊM PURO O CORAÇÃO

*

Instruções dos Espíritos


BEM-AVENTURADOS OS QUE TÊM FECHADOS OS OLHOS


20. Meus bons amigos, para que me chamastes? Terá sido para que eu imponha as

mãos sobre a pobre sofredora que está aqui e a cure? Ah! Que sofrimento, bom

Deus! Ela perdeu a vista e as trevas a envolveram. Pobre filha! Que ore e espere.

Não sei fazer milagres, eu, sem que Deus o queira. Todas as curas que tenho podido

obter e que vos foram assinaladas não as atribuais senão àquele que é o Pai de todos

nós. Nas vossas aflições, volvei sempre para o céu o olhar e dizei do fundo do

coração: “Meu Pai, cura-me, mas faze que minha alma enferma se cure antes que o

meu corpo; que a minha carne seja castigada, se necessário, para que minha alma se

eleve ao teu seio, com a brancura que possuía quando a criaste.” Após essa prece,

meus amigos, que o bom Deus ouvirá sempre, dadas vos serão a força e a coragem

e, quiçá, também a cura que apenas timidamente pedistes, em recompensa da vossa

abnegação.

Contudo, uma vez que aqui me acho, numa assembleia onde principalmente

se trata de estudos, dir-vos-ei que os que são privados da vista deveriam considerar-

se os bem-aventurados da expiação. Lembrai-vos de que o Cristo disse convir que

arrancásseis o vosso olho se fosse mau, e que mais valeria lançá-lo ao fogo, do que

deixar se tornasse causa da vossa condenação. Ah! Quantos há no mundo que um

dia, nas trevas, maldirão o terem visto a luz! Oh! Sim, como são felizes os que, por

expiação, vêm a ser atingidos na vista! Os olhos não lhes serão causa de escândalo e

de queda; podem viver inteiramente da vida das almas; podem ver mais do que vós

que tendes límpida a visão!... Quando Deus me permite descerrar as pálpebras a

algum desses pobres sofredores e lhes restituir a luz, digo a mim mesmo: Alma

querida, por que não conheces todas as delícias do Espírito que vive de

contemplação e de amor? Não pedirias, então, que se te concedesse ver imagens

menos puras e menos suaves, do que as que te é dado entrever na tua cegueira!

Oh! Bem-aventurado o cego que quer viver com Deus. Mais ditoso do que

vós que aqui estais, ele sente a felicidade, toca-a, vê as almas e pode alçar-se com

elas às esferas espirituais que nem mesmo os predestinados da Terra logram divisar.

Abertos, os olhos estão sempre prontos a causar a falência da alma; fechados, estão

prontos sempre, ao contrário, a fazê-la subir para Deus. Crede- me, bons e caros

amigos, a cegueira dos olhos é, muitas vezes, a verdadeira luz do coração, ao passo

que a vista é, com frequência, o anjo tenebroso que conduz à morte.

Agora, algumas palavras dirigidas a ti, minha pobre sofredora. Espera e tem

ânimo! Se eu te dissesse: Minha filha, teus olhos vão abrir-se, quão jubilosa te

sentirias! Mas, quem sabe se esse júbilo não ocasionaria a tua perda! Confia no bom

Deus, que fez a ventura e permite a tristeza. Farei tudo o que me for consentido a teu

favor; mas, a teu turno, ora e, ainda mais, pensa em tudo quanto acabo de te dizer.

Antes que me vá, recebei todos vós, que aqui vos achais reunidos, a minha

bênção. – Vianney, cura d’Ars. (Paris, 1863)

21. Nota. Quando uma aflição não é consequência dos atos da vida presente,

deve-se-lhe buscar a causa numa vida anterior. Tudo aquilo a que se dá o nome de

caprichos da sorte mais não é do que efeito da justiça de Deus, que não inflige

punições arbitrárias, pois quer que a pena esteja sempre em correlação com a falta.

Se, por sua bondade, lançou um véu sobre os nossos atos passados, por outro lado

nos aponta o caminho, dizendo: “Quem matou à espada, pela espada perecerá”,

palavras que se podem traduzir assim: “A criatura é sempre punida por aquilo em

que pecou.” Se, portanto, alguém sofre o tormento da perda da vista, é que esta lhe

foi causa de queda. Talvez tenha sido também causa de que outro perdesse a vista;

de que alguém haja perdido a vista em consequência do excesso de trabalho que

aquele lhe impôs, ou de maus-tratos, de falta de cuidados, etc. Nesse caso, passa ele

pela pena de talião. É possível que ele próprio, tomado de arrependimento, haja

escolhido essa expiação, aplicando a si estas palavras de Jesus: “Se o teu olho for

motivo de escândalo, arranca-o.”

*


PROJETO NASCER DE NOVO


Todas às SEXTAS-FEIRAS, às 13.00h, no CENTRO ESPÍRITA GALILEIA, ocorre a "CARIDADE COLETIVA", com doações de Alimentos, Roupas de reuso, Evangelização Infantil, doação do Enxoval do bebê, para grávidas, sem renda, com risco alimentar. As DOAÇÕES poderão ser entregues nas REUNIÕES: 3ª. e 5ª. feiras - 15:00h; e, sábado e domingo – 17:00h; ou, sexta-feira, 13.00h. Conheça. Participe.

*

O LIVRO DOS ESPÍRITOS ( Grupo de Estudo do Whatsapp, onde destacamos o comentário do Espírito Emmanuel, no Livro RELIGIÃO DOS ESPÍRITOS, Capítulo 04.)


Pergunta 220. Pode o Espírito, mudando de corpo, perder algumas faculdades intelectuais,

deixar de ter, por exemplo, o gosto das artes?


Resposta: “Sim, desde que conspurcou a sua inteligência ou a utilizou mal.

Ademais, uma faculdade qualquer pode permanecer adormecida

durante uma existência, por querer o Espírito exercitar outra, que

nenhuma relação tem com aquela. Esta, então, fica em estado

latente, para reaparecer mais tarde.”

*

“Espíritas! Amai-vos, este o primeiro ensinamento; instrui-vos, este o

segundo. No Cristianismo encontram-se todas as verdades; são de origem humana os

erros que nele se enraizaram.” (O Espírito de Verdade, ESE, Capítulo VI, item 5)

*

///Amor ao próximo, solução pra tudo.///

*

“PROVAÇÃO


“246 – Qual a diferença entre provação e expiação?


– A provação é a luta que ensina ao discípulo rebelde e preguiçoso a estrada

do trabalho e da edificação espiritual. A expiação é a pena imposta ao malfeitor que

comete um crime.


247 – A lei da prova e da expiação é inflexível?


– Os tribunais da justiça humana, apesar de imperfeitos, por vezes não

comutam as penas e não beneficiam os delinquentes com o “sursis”?

A inflexibilidade e a dureza não existem para a misericórdia divina, que,

conforme a conduta do Espírito encarnado, pode dispensar na lei, em benefício do

homem, quando a sua existência já demonstre certas expressões do amor que cobre a

multidão dos pecados.

248 – Como se verifica a queda do Espírito?


– Conquistada a consciência e os valores racionais, todos os Espíritos são

investidos de uma responsabilidade, dentro das suas possibilidades de ação; porém,

são raros os que praticam seus legítimos deveres morais, aumentando os seus

direitos divinos no patrimônio universal.

Colocada por Deus, no caminho da vida, como discípulo que termina os

estudos básicos, a alma nem sempre sabe agir em correlação com os bens recebidos

do Criador, caindo pelo orgulho e pela vaidade, pela ambição ou pelo egoísmo,

quebrando a harmonia divina pela primeira vez e penetrando em experiências

penosas, a fim de restabelecer o equilíbrio de sua existência.


249 – A queda do Espírito somente se verifica na Terra?


– A Terra é um plano de vida e de evolução como outro qualquer e, nas

esferas mais variadas, a alma pode cair em sua rota evolutiva, porquanto precisamos

compreender que a sede de todos os sentimentos bons ou maus, superiores ou

indignos, reside no âmago do Espírito imperecível e não na carne que se apodrecerá

com o tempo.

*

///

JESUS


282 – Se devemos considerar o Velho Testamento como a pedra angular

da Revelação Divina, qual a posição do Evangelho de J esus na educação religiosa

dos homens?


– O Velho Testamento é o alicerce da Revelação Divina. O Evangelho é o

edifício da redenção das almas. Como tal, devia ser procurada a lição de Jesus, não

mais para qualquer exposição teórica, mas visando cada discípulo o aperfeiçoamento

de si mesmo, desdobrando as edificações do Divino Mestre no terreno definitivo do

Espírito.


283 – Com referência a Jesus, como interpretar o sentido das palavras de

João: – “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e verdade.”?


– Antes de tudo, precisamos compreender que Jesus não foi um filósofo e

nem poderá ser classificado entre os valores propriamente humanos, tendo-se em

conta os valores divinos de sua hierarquia espiritual, na direção das coletividades

terrícolas.

Enviado de Deus, Ele foi a representação do Pai junto do rebanho de filhos

transviados do seu amor e da sua sabedoria, cuja tutela lhe foi confiada nas

ordenações sagradas da vida no Infinito.

Diretor angélico do orbe, seu coração não desdenhou a permanência direta

entre os tutelados míseros e ignorantes, dando ensejo às palavras do apóstolo, acima

referidas.” (Livro O CONSOLADOR, ED. FEB, ditado pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Chico Xavier.)




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