TRANQUILIDADE - (27/03)
TRANQUILIDADE
Chico Xavier/Emmanuel -
Página de abertura das Reuniões.
EVANGELHO TODO DIA,
segundo o ESPIRITISMO, 27.03.24.
– “Tenho vos dito estas coisas, para que em mim tenhais paz.” - Jesus (João, 16:33)
– Livro VINHA DE LUZ, ED FEB, CAP. 155, ditado pelo Espírito Emmanuel, psicografia de CHICO XAVIER.
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TRANQUILIDADE
A palavra do Cristo está sempre fundamentada no espírito de serviço, a fim
de que os discípulos não se enganem no capítulo da tranquilidade.
De maneira geral, os aprendizes do Evangelho aguardam a paz, onde a
calma reinante nada significa além de estacionamento por vezes delituoso. No
conceito da maioria, a segurança reside em garantia financeira, em relações
prestigiosas no mundo, em salários astronômicos. Isso, no entanto, é secundário.
Tempestades da noite costumam sanear a atmosfera do dia, angústias da morte
renovam a visão falsa da experiência terrestre.
Vale mais permanecer em dia com a luta que guardar-se alguém no
descanso provisório e encontrá-la, amanhã, com a dolorosa surpresa de quem vive
defrontado por fantasmas.
A Terra é escola de trabalho incessante.
Obstáculos e sofrimentos são orientadores da criatura.
É indispensável, portanto, renovar-se a concepção da paz, na mente do
homem, para ajustá-lo à missão que foi chamado a cumprir na obra divina, em favor
de si mesmo.
Conservar a paz, em Cristo, não é deter a paz do mundo. É encontrar o
tesouro eterno de bênçãos nas obrigações de cada dia.
Não é fugir ao serviço; é aceitá-lo onde, como e quando determine a
vontade d’Aquele que prossegue em ação redentora, junto de nós, em toda a Terra.
Muitos homens costumam buscar a tranquilidade dos cadáveres, mas o
discípulo fiel sabe que possui deveres a cumprir em todos os instantes da existência.
Alcançando semelhante zona de compreensão, conhece o segredo da paz em Jesus,
com o máximo de lutas na Terra. Para ele continuam batalhas, atritos, trabalho e
testemunhos no Planeta, entretanto, nenhuma situação externa lhe modifica a
serenidade interior, porque atingiu o luminoso caminho da tranquilidade
fundamental.
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EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA – Estudo Presencial - Domingo, das 15:30h até as 16:30h – Reunião aberta ao público em geral. É só chegar.
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TEMA das PALESTRAS E REUNIÕES, da semana de 25/03 até 31.03.24, Capítulo IX,
Item 9-10, de o Livro O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, ED. FEB, por ALLAN KARDEC.
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INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS
A CÓLERA
9. O orgulho vos induz a julgar-vos mais do que sois; a não suportardes uma
comparação que vos possa rebaixar; a vos considerardes, ao contrário, tão acima dos
vossos irmãos, quer em espírito, quer em posição social, quer mesmo em vantagens
pessoais, que o menor paralelo vos irrita e aborrece. Que sucede então?
– Entregai-vos à cólera.
Pesquisai a origem desses acessos de demência passageira que vos
assemelham ao bruto, fazendo-vos perder o sangue-frio e a razão; pesquisai e, quase
sempre, deparareis com o orgulho ferido. Que é o que vos faz repelir, coléricos, os
mais ponderados conselhos, senão o orgulho ferido por uma contradição? Até
mesmo as impaciências, que se originam de contrariedades muitas vezes pueris,
decorrem da importância que cada um liga à sua personalidade, diante da qual
entende que todos se devem dobrar.
Em seu frenesi, o homem colérico a tudo se atira: à natureza bruta, aos
objetos inanimados, quebrando-os porque lhe não obedecem. Ah! Se nesses
momentos pudesse ele observar-se a sangue-frio, ou teria medo de si próprio, ou
bem ridículo se acharia! Imagine ele por aí que impressão produzirá nos outros.
Quando não fosse pelo respeito que deve a si mesmo, cumpria-lhe esforçar-se por
vencer um pendor que o torna objeto de piedade.
Se ponderasse que a cólera a nada remedeia, que lhe altera a saúde e
compromete até a vida, reconheceria ser ele próprio a sua primeira vítima. Mas,
outra consideração, sobretudo, devera contê-lo, a de que torna infelizes todos os que
o cercam. Se tem coração, não lhe será motivo de remorso fazer que sofram os entes
a quem mais ama? E que pesar mortal se, num acesso de fúria, praticasse um ato que
houvesse de deplorar toda a sua vida!
Em suma, a cólera não exclui certas qualidades do coração, mas impede se
faça muito bem e pode levar à prática de muito mal. Isto deve bastar para induzir o
homem a esforçar-se pela dominar. O espírita, ao demais, é concitado a isso por
outro motivo: o de que a cólera é contrária à caridade e à humildade cristãs. – Um
Espírito protetor.
10. Segundo a ideia falsíssima de que lhe não é possível reformar a sua própria
natureza, o homem se julga dispensado de empregar esforços para se corrigir dos
defeitos em que de boa vontade se compraz, ou que exigiriam muita perseverança
para serem extirpados. É assim, por exemplo, que o indivíduo, propenso a
encolerizar-se, quase sempre se desculpa com o seu temperamento. Em vez de se
confessar culpado, lança a culpa ao seu organismo, acusando a Deus, dessa forma,
de suas próprias faltas. É ainda uma consequência do orgulho que se encontra de
permeio a todas as suas imperfeições.
Indubitavelmente, temperamentos há que se prestam mais que outros a atos
violentos, como há músculos mais flexíveis que se prestam melhor aos atos de força.
Não acrediteis, porém, que aí resida a causa primordial da cólera e persuadi-vos de
que um Espírito pacífico, ainda que num corpo bilioso, será sempre pacífico, e que
um Espírito violento, mesmo num corpo linfático, não será brando; somente, a
violência tomará outro caráter. Não dispondo de um organismo próprio a lhe
secundar a violência, a cólera tornar-se-á concentrada, enquanto no outro caso será
expansiva.
O corpo não dá cólera àquele que não na tem, do mesmo modo que não dá
os outros vícios. Todas as virtudes e todos os vícios são inerentes ao Espírito. A não
ser assim, onde estariam o mérito e a responsabilidade? O homem deformado não
pode tornar-se direito, porque o Espírito nisso não pode atuar; mas, pode modificar o
que é do Espírito, quando o quer com vontade firme. Não vos mostra a experiência,
a vós espíritas, até onde é capaz de ir o poder da vontade, pelas transformações
verdadeiramente miraculosas que se operam sob as vossas vistas? Compenetrai-vos,
pois, de que o homem não se conserva vicioso, senão porque quer permanecer
vicioso; de que aquele que queira corrigir-se sempre o pode. De outro modo, não
existiria para o homem a lei do progresso. – Hahnemann. (Paris, 1863)
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PROJETO NASCER DE NOVO
Todas às SEXTAS-FEIRAS, às 13.00h, no CENTRO ESPÍRITA GALILEIA, ocorre a "CARIDADE COLETIVA", com doações de Alimentos, Roupas de reuso e a doação do Enxoval do bebê, quando cadastramos as grávidas, sem renda, com risco alimentar, e também ocorre a Evangelização Infantil, a partir das 13.30h. As DOAÇÕES poderão ser entregues nas REUNIÕES: 3ª. e 5ª. feiras - 15:00h; e, sábado e domingo – 17:00h; ou, sexta-feira, 13.30h. Conheça. Participe.
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SAÚDE MENTAL
TRABALHO
27.3 “Se nos propomos retratar mentalmente a luz dos Planos
Superiores, é indispensável que a nossa vontade abrace
espontaneamente o trabalho por alimento de cada dia.
No pretérito, apreciávamo-lo por atitude servil de quantos
caíssem sob o ferrete da injúria.
A escola, as artes, as virtudes domésticas, a indústria e o a-
manho do solo eram relegados a mãos escravas, reservando-se os
braços supostos livres para a inércia dourada.
Hoje, porém, sabemos que a lei do trabalho é roteiro da justa
emancipação. Sem ela, o mundo mental dorme estanque. Fugir-
lhe aos impositivos é situar-se à margem do caminho, onde o
carro da evolução marcha, inflexível, deixando à retaguarda
quantos se amolgam à ilusão da preguiça.
O usurário não padece apenas a infelicidade de sequestrar os
bens devidos ao Bem de Todos, mas igualmente o infortúnio de
erguer para si mesmo a cova adornada em que se lhe estiolarão as
mais nobres faculdades do espírito.
Não vale, contudo, agir por agir.
As regiões infernais vibram repletas de movimento.
Além do trabalho- obrigação que nos remunera de pronto, é
necessário nos atenhamos ao prazer de servir.”
(Recorte do Capítulo 6, do livro PENSAMENTO
E VIDA, Ed. FEB, Emmanuel, psicografia de Chico Xavier.)
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