ESTUDO MEDIÚNICO - Presencial – 30/04/24 – 14:00h - (Livro dos Médiuns, Questão nº 32)
ESTUDO MEDIÚNICO - Presencial – 30/04/24 – 14:00h
- (Livro dos Médiuns, Questão nº 32)
32. Ainda outra vantagem apresenta o estudo prévio da teoria — a de mostrar
imediatamente a grandeza do objetivo e o alcance desta ciência. Aquele que começa
por ver uma mesa a girar, ou a bater, se sente mais inclinado ao gracejo, porque
dificilmente imaginará que de uma mesa possa sair uma doutrina regeneradora da
humanidade. Temos notado sempre que os que creem, antes de haver visto, apenas
porque leram e compreenderam, longe de se conservarem superficiais, são, ao
contrário, os que mais refletem. Dando maior atenção ao fundo do que à forma,
vêem na parte filosófica o principal, considerando como acessório os fenômenos
propriamente ditos. Declaram então que, mesmo quando estes fenômenos não
existissem, ainda ficava uma filosofia que só ela resolve problemas até hoje
insolúveis; que só ela apresenta a teoria mais racional do passado do homem e do
seu futuro. Ora, como é natural, preferem eles uma doutrina que explica, às que não
explicam, ou explicam mal.
Quem quer que reflita compreende perfeitamente bem que se poderia
abstrair das manifestações, sem que a Doutrina deixasse de subsistir. As
manifestações a corroboram, confirmam, porém, não lhe constituem a base
essencial. O observador criterioso não as repele; ao contrário, aguarda circunstâncias
favoráveis, que lhe permitam testemunhá-las. A prova do que avançamos é que
grande número de pessoas, antes de ouvirem falar das manifestações, tinham a
intuição desta Doutrina, que não fez mais do que lhes dar corpo, conexão às ideias.
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FOME E IGNORÂNCIA
(Livro dos Médiuns, Questão nº 32)
Atentos ao impositivo do estudo, a fim de que a luz do entendimento nos
ensine a caminhar com segurança e a viver proveitosamente, estabeleçamos alguns
confrontos entre a fome e a ignorância — dois dos grandes flagelos da Humanidade.
A fome ameniza o corpo.
A ignorância obscurece a alma.
A fome atormenta.
A ignorância anestesia.
A fome protesta.
A ignorância ilude.
A fome cria aflições imediatas.
A ignorância cria calamidades remotas.
A fome é crise gritante.
A ignorância é problema enquistado.
Em todos os lugares, vemos o faminto e o ignorante em atitudes diversas.
O faminto trabalha afanosamente na conquista do pão.
O ignorante é indiferente à posse da luz.
O faminto reconhece a própria carência.
O ignorante não se define.
O faminto aparece.
O ignorante oculta-se.
O faminto anuncia a própria necessidade.
O ignorante engana a si mesmo.
Qualquer pessoa pode atender à fome.
Raras criaturas, porém, conseguem socorrer a ignorância.
Para sanar a fome, basta estender pão.
Para extinguir a ignorância, é indispensável fazer luz.
Nesse sentido, mentalizemos o Provedor Divino.
Todos sabemos que o pão entregue pelos discípulos a Jesus, a fim de ser
multiplicado em favor dos famintos, é, aproximadamente, o mesmo de hoje que
podemos amassar com facilidade; mas a luz entregue pelo Senhor aos discípulos,
para ser multiplicada em favor dos ignorantes, exige perseverança incansável, no
serviço do bem aos outros, com espírito de amor puro e sacrifício integral.
Valendo-nos, pois, da conceituação que a fome e a ignorância nos sugerem,
concluímos que, na Doutrina Espírita, não nos bastam aqueles amigos que nos
mostrem médiuns e fenômenos, para dissipar-nos a Inquietação da fome de ver, mas,
acima de tudo, precisamos dos companheiros valorosos, com atitude e exemplo, que
nos arranquem ao comodismo da ignorância, para ajudar-nos a discernir.
(SEARA DOS MÉDIUNS, ED. FEB, CAP. 11, Espírito Emmanuel, psicografia de CHICO XAVIER)
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Lembrando: Às terças-feiras, também as 14:00h, temos o ESDE, com a nossa Irmã Ana Lúcia;
e, às quintas-feiras, às 14:00h, teremos o Estudo Mediúnico, com o nosso
Irmão Mário de Oliveira.
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