CONVÉM REFLETIR - (29/06)
CONVÉM REFLETIR
Chico Xavier/Emmanuel -
Página de abertura das Reuniões,
do Centro Espírita Galileia.
EVANGELHO TODO DIA,
segundo o ESPIRITISMO, 29.06.24.
– “Mas todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para
se irar.” — (TIAGO, capítulo 1, versículo 19.)
- Livro CAMINHO, VERDADE E VIDA, Editora FEB, Cap. 77, ditado pelo o Espírito Emmanuel,
psicografia de CHICO XAVIER.
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CONVÉM REFLETIR
Analisar, refletir, ponderar são modalidades do ato de ouvir. É
indispensável que a criatura esteja sempre disposta a identificar o sentido das
vozes, sugestões e situações que a rodeiam.
Sem observação, é impossível executar a mais simples tarefa no ministério
do bem. Somente após ouvir, com atenção, pode o homem falar de modo
edificante na estrada evolutiva.
Quem ouve, aprende. Quem fala, doutrina. Um guarda, outro espalha.
Só aquele que guarda, na boa experiência, espalha com êxito.
O conselho do apóstolo é, portanto, de imorredoura oportunidade.
E forçoso é convir que, se o homem deve ser pronto nas observações e
comedido nas palavras, deve ser tardio em irar-se.
Certo, o caminho humano oferece, diariamente, variados motivos à ação
enérgica; entretanto, sempre que possível, é útil adiar a expressão colérica
para o dia seguinte, porquanto, por vezes, surge a ocasião de exame mais
sensato e a razão da ira desaparece.
Tenhamos em mente que todo homem nasce para exercer uma função
definida. Ouvindo sempre, pode estar certo de que atingirá serenamente os fins
a que se destina, mas, falando, é possível que abandone o esforço ao meio, e,
irando-se, provavelmente não realizará coisa alguma.
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TEMA das PALESTRAS E REUNIÕES, da semana de 24/06 até 30/06/24, Capítulo XI, Itens 8-10, de o Livro O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, ED. FEB, por ALLAN KARDEC.
INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS
A LEI DE AMOR
8. O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira, visto que esse é o sentimento por
excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito.
Em sua origem, o homem só tem instintos; quando mais avançado e corrompido, só
tem sensações; quando instruído e depurado, tem sentimentos. E o ponto delicado do
sentimento é o amor, não o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol interior
que condensa e reúne em seu ardente foco todas as aspirações e todas as revelações
sobre-humanas. A lei de amor substitui a personalidade pela fusão dos seres;
extingue as misérias sociais. Ditoso aquele que, ultrapassando a sua humanidade,
ama com amplo amor os seus irmãos em sofrimento! Ditoso aquele que ama, pois
não conhece a miséria da alma, nem a do corpo. Tem ligeiros os pés e vive como
que transportado, fora de si mesmo. Quando Jesus pronunciou a divina palavra –
amor, os povos sobressaltaram-se e os mártires, ébrios de esperança, desceram ao
circo.
O Espiritismo a seu turno vem pronunciar uma segunda palavra do alfabeto
divino. Estai atentos, pois que essa palavra ergue a lápide dos túmulos vazios, e a
reencarnação, triunfando da morte, revela às criaturas deslumbradas o seu
patrimônio intelectual. Já não é ao suplício que ela conduz o homem: condu-lo à
conquista do seu ser, elevado e transfigurado. O sangue resgatou o Espírito e o
Espírito tem hoje que resgatar da matéria o homem Disse eu que em seus começos o
homem só instintos possuía. Mais próximo, portanto, ainda se acha do ponto de
partida, do que da meta, aquele em quem predominam os instintos. A fim de avançar
para a meta, tem a criatura que vencer os instintos, em proveito dos sentimentos, isto
é, que aperfeiçoar estes últimos, sufocando os germes latentes da matéria. Os
instintos são a germinação e os embriões do sentimento; trazem consigo o progresso,
como a glande encerra em si o carvalho, e os seres menos adiantados são os que,
emergindo pouco a pouco de suas crisálidas, se conservam escravizados aos
instintos. O Espírito precisa ser cultivado, como um campo. Toda a riqueza futura
depende do labor atual, que vos granjeará muito mais do que bens terrenos: a
elevação gloriosa. É então que, compreendendo a lei de amor que liga todos os
seres, buscareis nela os gozos suavíssimos da alma, prelúdios das alegrias celestes. –
Lázaro. (Paris, 1862)
9. O amor é de essência divina e todos vós, do primeiro ao último, tendes, no fundo
do coração, a centelha desse fogo sagrado. É fato, que já haveis podido comprovar
muitas vezes, este: o homem, por mais abjeto, vil e criminoso que seja, vota a um
ente ou a um objeto qualquer viva e ardente afeição à prova de tudo quanto tendesse
a diminuí-la e que alcança, não raro, sublimes proporções.
A um ente ou um objeto qualquer, disse eu, porque há entre vós indivíduos
que, com o coração a transbordar de amor, despendem tesouros desse sentimento
com animais, plantas e, até, com coisas materiais: espécies de misantropos que, a se
queixarem da Humanidade em geral e a resistirem ao pendor natural de suas almas,
que buscam em torno de si a afeição e a simpatia, rebaixam a lei de amor à condição
de instinto. Entretanto, por mais que façam, não logram sufocar o gérmen vivaz que
Deus lhes depositou nos corações ao criá-los. Esse gérmen se desenvolve e cresce
com a moralidade e a inteligência e, embora comprimido amiúde pelo egoísmo,
torna-se a fonte das santas e doces virtudes que geram as afeições sinceras e
duráveis e ajudam a criatura a transpor o caminho escarpado e árido da existência
humana.
Há pessoas a quem repugna a reencarnação, com a ideia de que outros
venham a partilhar das afetuosas simpatias de que são ciosas. Pobres irmãos! O
vosso afeto vos torna egoístas; o vosso amor se restringe a um círculo íntimo de
parentes e de amigos, sendo-vos indiferentes os demais. Pois bem! Para praticardes a
lei de amor, tal como Deus o entende, preciso se faz chegueis passo a passo a amar a
todos os vossos irmãos indistintamente. A tarefa é longa e difícil, mas cumprir-se-á:
Deus o quer e a lei de amor constitui o primeiro e o mais importante preceito da
vossa nova doutrina, porque é ela que um dia matará o egoísmo, qualquer que seja a
forma sob que se apresente, dado que, além do egoísmo pessoal, há também o
egoísmo de família, de casta, de nacionalidade. Disse Jesus: “Amai o vosso próximo
como a vós mesmos.” Ora, qual o limite com relação ao próximo? Será a família, a
seita, a nação? Não; é a Humanidade inteira. Nos mundos superiores, o amor
recíproco é que harmoniza e dirige os Espíritos adiantados que os habitam, e o vosso
planeta, destinado a realizar em breve sensível progresso, verá seus habitantes, em
virtude da transformação social por que passará, a praticar essa lei sublime, reflexo
da Divindade.
Os efeitos da lei de amor são o melhoramento moral da raça humana e a
felicidade durante a vida terrestre. Os mais rebeldes e os mais viciosos se
reformarão, quando observarem os benefícios resultantes da prática deste preceito:
Não façais aos outros o que não quiserdes que vos façam; fazei-lhes, ao contrário,
todo o bem que vos esteja ao alcance fazer-lhes.
Não acrediteis na esterilidade e no endurecimento do coração humano; ao
amor verdadeiro, ele, a seu mau grado, cede. É um ímã a que não lhe é possível
resistir. O contacto desse amor vivifica e fecunda os germens que dele existem, em
estado latente, nos vossos corações. A Terra, orbe de provação e de exílio, será então
purificada por esse fogo sagrado e verá praticados na sua superfície a caridade, a
humildade, a paciência, o devotamento, a abnegação, a resignação e o sacrifício,
virtudes todas filhas do amor. Não vos canseis, pois, de escutar as palavras de João,
o Evangelista. Como sabeis, quando a enfermidade e a velhice o obrigaram a
suspender o curso de suas prédicas, limitava- se a repetir estas suavíssimas palavras:
“Meus filhinhos, amai-vos uns aos outros.”
Amados irmãos, aproveitai dessas lições; é difícil o praticá-las, porém, a
alma colhe delas imenso bem. Crede-me, fazei o sublime esforço que vos peço:
“Amai-vos” e vereis a Terra em breve transformada num Paraíso onde as almas dos
justos virão repousar. – Fénelon. (Bordéus, 1861)
10. Meus caros condiscípulos, os Espíritos aqui presentes vos dizem, por meu
intermédio: “Amai muito, a fim de serdes amados.” É tão justo esse pensamento,
que nele encontrareis tudo o que consola e abranda as penas de cada dia; ou melhor:
pondo em prática esse sábio conselho, elevar-vos-eis de tal modo acima da matéria
que vos espiritualizareis antes de deixardes o invólucro terrestre. Havendo os
estudos espíritas desenvolvido em vós a compreensão do futuro, uma certeza tendes:
a de caminhardes para Deus, vendo realizadas todas as promessas que correspondem
às aspirações de vossa alma. Por isso, deveis elevar-vos bem alto para julgardes sem
as constrições da matéria, e não condenardes o vosso próximo sem terdes dirigido a
Deus o pensamento.
Amar, no sentido profundo do termo, é o homem ser leal, probo,
consciencioso, para fazer aos outros o que queira que estes lhe façam; é procurar em
torno de si o sentido íntimo de todas as dores que acabrunham seus irmãos, para
suavizá-las; é considerar como sua a grande família humana, porque essa família
todos a encontrareis, dentro de certo período, em mundos mais adiantados; e os
Espíritos que a compõem são, como vós, filhos de Deus, destinados a se elevarem ao
infinito. Assim, não podeis recusar aos vossos irmãos o que Deus liberalmente vos
outorgou, porquanto, de vosso lado, muito vos alegraria que vossos irmãos vos
dessem aquilo de que necessitais. Para todos os sofrimentos, tende, pois, sempre
uma palavra de esperança e de conforto, a fim de que sejais inteiramente amor e
justiça.
Crede que esta sábia exortação: “Amai bastante, para serdes amados”,
abrirá caminho; revolucionária, ela segue sua rota, que é determinada, invariável.
Mas, já ganhastes muito, vós que me ouvis, pois que já sois infinitamente melhores
do que éreis há cem anos. Mudastes tanto, em proveito vosso, que aceitais de boa
mente, sobre a liberdade e a fraternidade, uma imensidade de idéias novas, que
outrora rejeitaríeis. Ora, daqui a cem anos, sem dúvida aceitareis com a mesma
facilidade as que ainda vos não puderam entrar no cérebro.
Hoje, quando o movimento espírita há dado tão grande passo, vede com
que rapidez as idéias de justiça e de renovação, constantes nos ditados espíritas, são
aceitas pela parte mediana do mundo inteligente. É que essas ideias correspondem a
tudo o que há de divino em vós. É que estais preparados por uma sementeira
fecunda: a do século passado, que implantou no seio da sociedade terrena as grandes
idéias de progresso. E, como tudo se encadeia sob a direção do Altíssimo, todas as
lições recebidas e aceitas virão a encerrar-se na permuta universal do amor ao
próximo. Por aí, os Espíritos encarnados, melhor apreciando e sentindo, se
estenderão as mãos, de todos os confins do vosso planeta. Uns e outros reunir-se-ão,
para se entenderem e amarem, para destruírem todas as injustiças, todas as causas de
desinteligências entre os povos.
Grande conceito de renovação pelo Espiritismo, tão bem exposto em O
Livro dos Espíritos; tu produzirás o portentoso milagre do século vindouro, o da
harmonização de todos os interesses materiais e espirituais dos homens, pela
aplicação deste preceito bem compreendido: “Amai bastante, para serdes amados.”
Sanson, ex-membro da Sociedade Espírita de Paris. (1863)
*
GRUPO NASCER DE NOVO
Todas às SEXTAS-FEIRAS, às 13.00h, no CENTRO ESPÍRITA GALILEIA, ocorre a "CARIDADE COLETIVA", com doações de Alimentos, Roupas de reuso e a doação do Enxoval do bebê, quando cadastramos as grávidas, sem renda, com risco alimentar, e também ocorre a Evangelização Infantil, a partir das 13.30h. As DOAÇÕES poderão ser entregues nas REUNIÕES: 3ª. e 5ª. feiras - 15:00h; e, sábado e domingo – 17:00h; ou, sexta-feira, 13.30h. Conheça. Participe.
*
EVANGELIZAÇÃO
DE ADULTOS.
Falar do Evangelho,
das histórias do Bem,
da motivação da Esperança,
da Alegria de viver,
da imortalidade,
da Reencarnação.
Aprender, para conviver,
na realização do saber e fazer,
no corpo a corpo, de alma
para alma, para a eterna Vida.
*Reunião presencial, aos
domingos, às 15:30, com
Estudos em Grupos.
*
Lembrando: “Nós não somos
um corpo de carne que tem
um Espírito; somos um Espírito,
temporariamente, vestido de carne.
Portanto, somos nós que erramos
ou acertamos. No erro,
construímos a enfermidade,
a aflição, a tristeza; nas ações
do Bem, criamos a Saúde,
a Paz, a Alegria.”
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