O TESOURO ENFERRUJADO - (28/07)
O TESOURO ENFERRUJADO
Chico Xavier/Emmanuel -
Página de abertura das Reuniões,
do Centro Espírita Galileia.
EVANGELHO TODO DIA,
segundo o ESPIRITISMO, 28.07.24.
- “O vosso ouro e a vossa prata se enferrujaram.” — (TIAGO, capítulo 5, versículo 3.)
- Livro CAMINHO, VERDADE E VIDA, Editora FEB, Cap. 24, ditado pelo o Espírito Emmanuel, psicografia de CHICO XAVIER.
O TESOURO ENFERRUJADO
Os sentimentos do homem, nas suas próprias ideias apaixonadas, se
dirigidos para o bem, produziriam sempre, em consequência, os mais
substanciosos frutos para a obra de Deus. Em quase toda parte, porém,
desenvolvem-se ao contrário, impedindo a concretização dos propósitos
divinos, com respeito à redenção das criaturas.
De modo geral, vemos o amor interpretado tão-somente à conta de
emoção transitória dos sentidos materiais, a beneficência produzindo
perturbação entre dezenas de pessoas para atender a três ou quatro doentes,
a fé organizando guerras sectárias, o zelo sagrado da existência criando
egoísmo fulminante. Aqui, o perdão fala de dificuldades para expressar-se; ali,
a humildade pede a admiração dos outros.
Todos os sentimentos que nos foram conferidos por Deus são sagrados.
Constituem o ouro e a prata de nossa herança, mas como assevera o apóstolo,
deixamos que as dádivas se enferrujassem, no transcurso do tempo.
Faz-se necessário trabalhemos, afanosamente, por eliminar a “ferrugem”
que nos atacou os tesouros do espírito. Para isso, é indispensável
compreendamos no Evangelho a história da renúncia perfeita e do perdão sem
obstáculos, a fim de que estejamos caminhando, verdadeiramente, ao encontro
do Cristo.
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TEMA das PALESTRAS E REUNIÕES, da semana de 22/07 até 28/07/24, Capítulo XII, Itens 1-4, de o Livro O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, Editora FEB, por ALLAN KARDEC.
RETRIBUIR O MAL COM O BEM
1. “ Aprendestes que foi dito: ‘Amareis o vosso próximo e odiareis os vossos
inimigos’. Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos; fazei o bem aos
que vos odeiam e orai pelos que vos perseguem e caluniam, a fim de
serdes filhos do vosso Pai que está nos céus e que faz se levante o Sol
para os bons e para os maus e que chova sobre os justos e os injustos.
Porque, se só amardes os que vos amam, qual será a vossa recompensa?
Não procedem assim também os publicanos? Se apenas os vossos irmãos
saudardes, que é o que com isso fazeis mais do que os outros? Não fazem
outro tanto os pagãos?”- (MATEUS, 5:43 a 47)
“Digo-vos que, se a vossa justiça não for mais abundante que a dos
escribas e dos fariseus, não entrareis no reino dos céus.”- (MATEUS, 5:20)
2. “Se somente amardes os que vos amam, que mérito se vos reconhecerá,
uma vez que as pessoas de má vida também amam os que as amam? Se o
bem somente o fizerdes aos que vo-lo fazem, que mérito se vos
reconhecerá, dado que o mesmo faz a gente de má vida? Se só
emprestardes àqueles de quem possais esperar o mesmo favor, que mérito
se vos reconhecerá, quando as pessoas de má vida se entreajudam dessa
maneira, para auferir a mesma vantagem? Pelo que vos toca, amai os
vossos inimigos, fazei bem a todos e auxiliai sem esperar coisa alguma.
Então, muito grande será a vossa recompensa e sereis filhos do Altíssimo,
que é bom para os ingratos e até para os maus. Sede, pois, cheios de
misericórdia, como cheio de misericórdia é o vosso Deus.”
(LUCAS, 6:32 a 36)
3. Se o amor do próximo constitui o princípio da caridade, amar os inimigos é a mais
sublime aplicação desse princípio, porquanto a posse de tal virtude representa uma
das maiores vitórias alcançadas contra o egoísmo e o orgulho.
Entretanto, há geralmente equívoco no tocante ao sentido da palavra amar,
neste passo. Não pretendeu Jesus, assim falando, que cada um de nós tenha para
com o seu inimigo a ternura que dispensa a um irmão ou amigo. A ternura pressupõe
confiança; ora, ninguém pode depositar confiança numa pessoa, sabendo que esta
lhe quer mal; ninguém pode ter para com ela expansões de amizade, sabendo-a
capaz de abusar dessa atitude. Entre pessoas que desconfiam umas das outras, não
pode haver essas manifestações de simpatia que existem entre as que comungam nas
mesmas ideias. Enfim, ninguém pode sentir, em estar com um inimigo, prazer igual
ao que sente na companhia de um amigo.
A diversidade na maneira de sentir, nessas duas circunstâncias diferentes,
resulta mesmo de uma lei física: a da assimilação e da repulsão dos fluidos. O
pensamento malévolo determina uma corrente fluídica que impressiona
penosamente. O pensamento benévolo nos envolve num agradável eflúvio. Daí a
diferença das sensações que se experimenta à aproximação de um amigo ou de um
inimigo.
Amar os inimigos não pode, pois, significar que não se deva estabelecer
diferença alguma entre eles e os amigos. Se este preceito parece de difícil prática,
impossível mesmo, é apenas por entender-se falsamente que ele manda se dê no
coração, assim ao amigo, como ao inimigo, o mesmo lugar. Uma vez que a pobreza
da linguagem humana obriga a que nos sirvamos do mesmo termo para exprimir
matizes diversos de um sentimento, à razão cabe estabelecer as diferenças, conforme
os casos. Amar os inimigos não é, portanto, ter-lhes uma afeição que não está na
natureza, visto que o contacto de um inimigo nos faz bater o coração de modo muito
diverso do seu bater, ao contacto de um amigo. Amar os inimigos é não lhes guardar
ódio, nem rancor, nem desejos de vingança; é perdoar-lhes, sem pensamento oculto
e sem condições, o mal que nos causem; é não opor nenhum obstáculo à
reconciliação com eles; é desejar-lhes o bem e não o mal; é experimentar júbilo, em
vez de pesar, com o bem que lhes advenha; é socorrê-los, em se apresentando
ocasião; é abster-se, quer por palavras, quer por atos, de tudo o que os possa
prejudicar; é, finalmente, retribuir-lhes sempre o mal com o bem, sem a intenção de
os humilhar. Quem assim procede preenche as condições do mandamento: Amai os
vossos inimigos.
4. Amar os inimigos é, para o incrédulo, um contra-senso, Aquele para quem a vida
presente é tudo, vê no seu inimigo um ser nocivo, que lhe perturba o repouso e do
qual unicamente a morte, pensa ele, o pode livrar. Daí, o desejo de vingar-se.
Nenhum interesse tem em perdoar, senão para satisfazer o seu orgulho perante o
mundo. Em certos casos, perdoar-lhe parece mesmo uma fraqueza indigna de si. Se
não se vingar, nem por isso deixará de conservar rancor e secreto desejo de mal para
o outro.
Para o crente e, sobretudo, para o espírita, muito diversa é a maneira de ver,
porque suas vistas se lançam sobre o passado e sobre o futuro, entre os quais a vida
atual não passa de um simples ponto. Sabe ele que, pela mesma destinação da Terra,
deve esperar topar aí com homens maus e perversos; que as maldades com que se
defronta fazem parte das provas que lhe cumpre suportar e o elevado ponto de vista
em que se coloca lhe torna menos amargas as vicissitudes, quer advenham dos
homens, quer das coisas. Se não se queixa das provas, tampouco deve queixar-se
dos que lhe servem de instrumento. Se, em vez de se queixar, agradece a Deus o
experimentá-lo, deve também agradecer a mão que lhe dá ensejo de demonstrar a
sua paciência e a sua resignação. Esta ideia o dispõe naturalmente ao perdão. Sente,
além disso, que quanto mais generoso for, tanto mais se engrandece aos seus
próprios olhos e se põe fora do alcance dos dardos do seu inimigo.
O homem que no mundo ocupa elevada posição não se julga ofendido com
os insultos daquele a quem considera seu inferior. O mesmo se dá com o que, no
mundo moral, se eleva acima da humanidade material. Este compreende que o ódio
e o rancor o aviltariam e rebaixariam. Ora, para ser superior ao seu adversário,
preciso é que tenha a alma maior, mais nobre, mais generosa do que a desse último.
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GRUPO NASCER DE NOVO
Todas às SEXTAS-FEIRAS, às 13.00h, no CENTRO ESPÍRITA GALILEIA, ocorre a "CARIDADE COLETIVA", com doações de Alimentos, Roupas de reuso e a doação do Enxoval do bebê, quando cadastramos as grávidas, sem renda, com risco alimentar, e também ocorre a Evangelização Infantil, a partir das 13.30h. As DOAÇÕES poderão ser entregues nas REUNIÕES: 3ª. e 5ª. feiras - 15:00h; e, sábado e domingo – 17:00h; ou, sexta-feira, 13.30h. Conheça. Participe.
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EVANGELHO E SENTIMENTO – A Sabedoria do Alto
“Os orientadores do mundo satisfazem a inteligência e enriquecem o patrimônio
intelectual.
Jesus Cristo, contudo, aprimora o sentimento.
A universidade ilustra o cérebro.
O Evangelho aperfeiçoa o coração.
Se desejas, pois, conservar contigo a riqueza espiritual que desce do Plano
Superior, caminha, entre os homens, aplicando as lições de Jesus, no esforço de cada
dia.” - ( Recorte do Capítulo Sabedoria do Alto, livro SEGUE-ME !, Editora O CLARIM, ditado pelo o Espírito Emmanuel, psicografia de CHICO XAVIER.)
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O ESPÍRITO E NÓS
Nós não temos uma Alma ou um Espírito; nós somos a Alma, nós somos o Espírito. Daí cairmos em erro, ao orarmos pela Alma de fulano. Fulano não tem uma Alma ou um Espírito. Fulano é a Alma, é o Espírito. Pode parecer uma bobagem; mas, aqui entre nós, sem essa consciência, não teremos Consciência Espírita.”
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FÉ
“A mensagem Espírita destaca a Fé; a compreensão Espírita valoriza o Saber e o Fazer, com resultados materiais e espirituais, apoiados na Fé raciocinada do ‘crer’.” (Vide Capítulo 19, item 7, do Evangelho Segundo O Espiritismo)
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