RECLAMAÇÕES - (27/07)

 

RECLAMAÇÕES

Chico Xavier/Emmanuel -

Página de abertura das Reuniões,

do Centro Espírita Galileia.


EVANGELHO TODO DIA,

segundo o ESPIRITISMO, 27.07.24.

- “Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz, nisso esta pecando”. (TIAGO, 4:17.)

- Livro PALAVRAS DE VIDA ETERNA, Editora CEC, Capítulo 99, ditado pelo o Espírito Emmanuel, psicografia de CHICO XAVIER.


RECLAMAÇÕES


Censuras com grande alarde os que se oneraram, nos delitos do furto; entretanto, se

acumulas, inutilmente, os recursos necessários ao sustento do próximo, não podes alegar

inocência.

Acusas os que desceram à criminalidade, mas, se nada realizas pela extinção da

delinquência, não te cabe o direito de reprovar.

Apontas o egoísmo dos governantes; no entanto se te afervoras no egoísmo dos dirigidos,

deitas apenas conversa vã.

Criticas todos aqueles que instruem os seus irmãos de maneira deficiente; contudo, se

dispões de competência e foges ao plantio da educação, não estarás tranquilo contigo

mesmo.

Clamas contra aqueles companheiros que categorizas por rebeldes e viciados, quando

lhes anotas a presença no trabalho de socorro aos semelhantes; todavia, se te sentes

virtuoso e não levantas se quer uma palha em favor dos que sofrem, as sentenças que te

saem da boca não passarão de injustiça.

Entra no serviço da alma e coração, para que possas comentá-lo.

Ninguém pode exigir dos outros o que não dá de si mesmo.

Quem sabe o que deve fazer, e não faz, deserta dos deveres que lhe competem, caindo

em omissão lamentável, e, se intenta atrapalhar quem procura fazer, certamente responderá com

dobradas obrigações pelo que não fizer.

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TEMA das PALESTRAS E REUNIÕES, da semana de 22/07 até 28/07/24, Capítulo XII, Itens 1-4, de o Livro O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, Editora FEB, por ALLAN KARDEC.


RETRIBUIR O MAL COM O BEM

1. “ Aprendestes que foi dito: ‘Amareis o vosso próximo e odiareis os vossos

inimigos’. Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos; fazei o bem aos

que vos odeiam e orai pelos que vos perseguem e caluniam, a fim de

serdes filhos do vosso Pai que está nos céus e que faz se levante o Sol

para os bons e para os maus e que chova sobre os justos e os injustos.

Porque, se só amardes os que vos amam, qual será a vossa recompensa?

Não procedem assim também os publicanos? Se apenas os vossos irmãos

saudardes, que é o que com isso fazeis mais do que os outros? Não fazem

outro tanto os pagãos?”- (MATEUS, 5:43 a 47)

“Digo-vos que, se a vossa justiça não for mais abundante que a dos

escribas e dos fariseus, não entrareis no reino dos céus.”- (MATEUS, 5:20)


2. “Se somente amardes os que vos amam, que mérito se vos reconhecerá,

uma vez que as pessoas de má vida também amam os que as amam? Se o

bem somente o fizerdes aos que vo-lo fazem, que mérito se vos

reconhecerá, dado que o mesmo faz a gente de má vida? Se só

emprestardes àqueles de quem possais esperar o mesmo favor, que mérito

se vos reconhecerá, quando as pessoas de má vida se entreajudam dessa

maneira, para auferir a mesma vantagem? Pelo que vos toca, amai os

vossos inimigos, fazei bem a todos e auxiliai sem esperar coisa alguma.

Então, muito grande será a vossa recompensa e sereis filhos do Altíssimo,

que é bom para os ingratos e até para os maus. Sede, pois, cheios de

misericórdia, como cheio de misericórdia é o vosso Deus.”

(LUCAS, 6:32 a 36)

3. Se o amor do próximo constitui o princípio da caridade, amar os inimigos é a mais

sublime aplicação desse princípio, porquanto a posse de tal virtude representa uma

das maiores vitórias alcançadas contra o egoísmo e o orgulho.

Entretanto, há geralmente equívoco no tocante ao sentido da palavra amar,

neste passo. Não pretendeu Jesus, assim falando, que cada um de nós tenha para

com o seu inimigo a ternura que dispensa a um irmão ou amigo. A ternura pressupõe

confiança; ora, ninguém pode depositar confiança numa pessoa, sabendo que esta

lhe quer mal; ninguém pode ter para com ela expansões de amizade, sabendo-a

capaz de abusar dessa atitude. Entre pessoas que desconfiam umas das outras, não

pode haver essas manifestações de simpatia que existem entre as que comungam nas

mesmas ideias. Enfim, ninguém pode sentir, em estar com um inimigo, prazer igual

ao que sente na companhia de um amigo.

A diversidade na maneira de sentir, nessas duas circunstâncias diferentes,

resulta mesmo de uma lei física: a da assimilação e da repulsão dos fluidos. O

pensamento malévolo determina uma corrente fluídica que impressiona

penosamente. O pensamento benévolo nos envolve num agradável eflúvio. Daí a

diferença das sensações que se experimenta à aproximação de um amigo ou de um

inimigo.

Amar os inimigos não pode, pois, significar que não se deva estabelecer

diferença alguma entre eles e os amigos. Se este preceito parece de difícil prática,

impossível mesmo, é apenas por entender-se falsamente que ele manda se dê no

coração, assim ao amigo, como ao inimigo, o mesmo lugar. Uma vez que a pobreza

da linguagem humana obriga a que nos sirvamos do mesmo termo para exprimir

matizes diversos de um sentimento, à razão cabe estabelecer as diferenças, conforme

os casos. Amar os inimigos não é, portanto, ter-lhes uma afeição que não está na

natureza, visto que o contacto de um inimigo nos faz bater o coração de modo muito

diverso do seu bater, ao contacto de um amigo. Amar os inimigos é não lhes guardar

ódio, nem rancor, nem desejos de vingança; é perdoar-lhes, sem pensamento oculto

e sem condições, o mal que nos causem; é não opor nenhum obstáculo à

reconciliação com eles; é desejar-lhes o bem e não o mal; é experimentar júbilo, em

vez de pesar, com o bem que lhes advenha; é socorrê-los, em se apresentando

ocasião; é abster-se, quer por palavras, quer por atos, de tudo o que os possa

prejudicar; é, finalmente, retribuir-lhes sempre o mal com o bem, sem a intenção de

os humilhar. Quem assim procede preenche as condições do mandamento: Amai os

vossos inimigos.

4. Amar os inimigos é, para o incrédulo, um contra-senso, Aquele para quem a vida

presente é tudo, vê no seu inimigo um ser nocivo, que lhe perturba o repouso e do

qual unicamente a morte, pensa ele, o pode livrar. Daí, o desejo de vingar-se.

Nenhum interesse tem em perdoar, senão para satisfazer o seu orgulho perante o

mundo. Em certos casos, perdoar-lhe parece mesmo uma fraqueza indigna de si. Se

não se vingar, nem por isso deixará de conservar rancor e secreto desejo de mal para

o outro.

Para o crente e, sobretudo, para o espírita, muito diversa é a maneira de ver,

porque suas vistas se lançam sobre o passado e sobre o futuro, entre os quais a vida

atual não passa de um simples ponto. Sabe ele que, pela mesma destinação da Terra,

deve esperar topar aí com homens maus e perversos; que as maldades com que se

defronta fazem parte das provas que lhe cumpre suportar e o elevado ponto de vista

em que se coloca lhe torna menos amargas as vicissitudes, quer advenham dos

homens, quer das coisas. Se não se queixa das provas, tampouco deve queixar-se

dos que lhe servem de instrumento. Se, em vez de se queixar, agradece a Deus o

experimentá-lo, deve também agradecer a mão que lhe dá ensejo de demonstrar a

sua paciência e a sua resignação. Esta ideia o dispõe naturalmente ao perdão. Sente,

além disso, que quanto mais generoso for, tanto mais se engrandece aos seus

próprios olhos e se põe fora do alcance dos dardos do seu inimigo.

O homem que no mundo ocupa elevada posição não se julga ofendido com

os insultos daquele a quem considera seu inferior. O mesmo se dá com o que, no

mundo moral, se eleva acima da humanidade material. Este compreende que o ódio

e o rancor o aviltariam e rebaixariam. Ora, para ser superior ao seu adversário,

preciso é que tenha a alma maior, mais nobre, mais generosa do que a desse último.

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GRUPO NASCER DE NOVO


Todas às SEXTAS-FEIRAS, às 13.00h, no CENTRO ESPÍRITA GALILEIA, ocorre a "CARIDADE COLETIVA", com doações de Alimentos, Roupas de reuso e a doação do Enxoval do bebê, quando cadastramos as grávidas, sem renda, com risco alimentar, e também ocorre a Evangelização Infantil, a partir das 13.30h. As DOAÇÕES poderão ser entregues nas REUNIÕES: 3ª. e 5ª. feiras - 15:00h; e, sábado e domingo – 17:00h; ou, sexta-feira, 13.30h. Conheça. Participe.

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EVANGELHO E SENTIMENTO – A Sabedoria do Alto


“Os orientadores do mundo satisfazem a inteligência e enriquecem o patrimônio

intelectual.

Jesus Cristo, contudo, aprimora o sentimento.

A universidade ilustra o cérebro.

O Evangelho aperfeiçoa o coração.

Se desejas, pois, conservar contigo a riqueza espiritual que desce do Plano

Superior, caminha, entre os homens, aplicando as lições de Jesus, no esforço de cada

dia.” - ( Recorte do Capítulo Sabedoria do Alto, livro SEGUE-ME !, Editora O CLARIM, ditado pelo o Espírito Emmanuel, psicografia de CHICO XAVIER.)

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O ESPÍRITO E NÓS

Nós não temos uma Alma ou um Espírito; nós somos a Alma, nós somos o Espírito. Daí cairmos em erro, ao orarmos pela Alma de fulano. Fulano não tem uma Alma ou um Espírito. Fulano é a Alma, é o Espírito. Pode parecer uma bobagem; mas, aqui entre nós, sem essa consciência, não teremos Consciência Espírita.”

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