CIÊNCIA E TEMPERANÇA - (15/09)
CIÊNCIA E TEMPERANÇA
Chico Xavier/Emmanuel -
Página de abertura das Reuniões,
do Centro Espírita Galileia.
EVANGELHO TODO DIA,
segundo o ESPIRITISMO, 15/09.24.
- “... E à ciência temperança, e à temperança paciência e
à paciência piedade.” – Pedro. (II PEDRO, 1: 6.)
- Livro VINHA DE LUZ, Editora FEB, Cap. 112, ditado pelo o Espírito Emmanuel, psicografia de CHICO XAVIER.
CIÊNCIA E TEMPERANÇA
Quem sabe precisa ser sóbrio.
Não vale saber para destruir.
Muita gente, aos primeiros contatos com a fonte do conhecimento, assume
atitudes contraditórias. Impondo ideias, golpeando aqui e acolá, semelhantes
expositores do saber nada mais realizam que a perturbação.
É por isso que a ciência, em suas expressões diversas, dá mão forte a
conflitos ruinosos ou inúteis em política, filosofia e religião.
Quase todos os desequilíbrios do mundo se originam da intemperança
naqueles que aprenderam alguma coisa.
Não esqueçamos. Toda ciência, desde o recanto mais humilde ao mais
elevado da Terra, exige ponderação. O homem do serviço de higiene precisa
temperança, a fim de que a sua vassoura não constitua objeto de tropeço, tanto
quanto o homem de governo necessita sobriedade no lançamento das leis, para não
conturbar o espírito da multidão. E não olvidemos que a temperança, para surtir o
êxito desejado, não pode eximir-se à paciência, como a paciência, para bem
demonstrar-se, não pode fugir à piedade, que é sempre compreensão e concurso
fraternal.
Se algo sabes na vida, não te precipites a ensinar como quem tiraniza,
menosprezando conquistas alheias. Examina as situações características de cada um
e procura, primeiramente, entender o irmão de luta.
Saber não é tudo. É necessário fazer. E para bem fazer, homem algum
dispensará a calma e a serenidade, imprescindíveis ao êxito, nem desdenhará a
cooperação, que é a companheira dileta do amor.
*
TEMA das PALESTRAS E REUNIÕES, da semana de 09/09 até 15/09/24, Capítulo XIII, Item 4, de o Livro O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, Editora FEB, por ALLAN KARDEC.
OS INFORTÚNIOS OCULTOS
4. Nas grandes calamidades, a caridade se emociona e observam-se impulsos
generosos, no sentido de reparar os desastres. Mas, a par desses desastres gerais, há
milhares de desastres particulares, que passam despercebidos: os dos que jazem
sobre um grabato sem se queixarem. Esses infortúnios discretos e ocultos são os que
a verdadeira generosidade sabe descobrir, sem esperar que peçam assistência.
Quem é esta mulher de ar distinto, de traje tão simples, embora bem
cuidado, e que traz em sua companhia uma mocinha tão modestamente vestida?
Entra numa casa de sórdida aparência, onde sem dúvida é conhecida, pois que à
entrada a saúdam respeitosamente. Aonde vai ela? Sobe até a mansarda, onde jaz
uma mãe de família cercada de crianças. À sua chegada, refulge a alegria naqueles
rostos emagrecidos. É que ela vai acalmar ali todas as dores. Traz o de que
necessitam, condimentado de meigas e consoladoras palavras, que fazem que os
seus protegidos, que não são profissionais da mendicância, aceitem o benefício, sem
corar. O pai está no hospital e, enquanto lá permanece, a mãe não consegue com o
seu trabalho prover as necessidades da família. Graças à boa senhora, aquelas pobres
crianças não mais sentirão frio, nem fome; irão à escola agasalhadas e, para as
menoreszinhas, o leite não secará no seio que as amamenta. Se entre elas alguma
adoece, não lhe repugnarão a ela, à boa dama, os cuidados materiais de que essa
necessite. Dali vai ao hospital levar ao pai algum reconforto e tranquilizá-lo sobre a
sorte da família. No canto da rua, uma carruagem a espera, verdadeiro armazém de
tudo o que destina aos seus protegidos, que todos lhe recebem sucessivamente a
visita. Não lhes pergunta qual a crença que professam, nem quais suas opiniões, pois
considera como seus irmãos e filhos de Deus todos os homens. Terminado o seu
giro, diz de si para consigo: Comecei bem o meu dia. Qual o seu nome? Onde mora?
Ninguém o sabe. Para os infelizes, é um nome que nada indica; mas é o anjo da
consolação. À noite, um concerto de bênçãos se eleva em seu favor ao Pai celestial:
católicos, judeus, protestantes, todos a bendizem.
Por que tão singelo traje? Para não insultar a miséria com o seu luxo. Por
que se faz acompanhar da filha? Para que aprenda como se deve praticar a
beneficência. A mocinha também quer fazer a caridade. A mãe, porém, lhe diz:
“Que podes dar, minha filha, quando nada tens de teu? Se eu te passar às mãos
alguma coisa para que dês a outrem, qual será o teu mérito? Nesse caso, em
realidade, serei eu quem faz a caridade; que merecimento terias nisso? Não é justo.
Quando visitamos os doentes, tu me ajudas a tratá-los. Ora, dispensar cuidados é dar
alguma coisa. Não te parece bastante isso? Nada mais simples. Aprende a fazer
obras úteis e confeccionarás roupas para essas criancinhas. Desse modo, darás
alguma coisa que vem de ti.” É assim que aquela mãe verdadeiramente cristã
prepara a filha para a prática das virtudes que o Cristo ensinou. É espírita ela? Que
importa!
Em casa, é a mulher do mundo, porque a sua posição o exige. Ignoram,
porém, o que faz, porque ela não deseja outra aprovação, além da de Deus e da sua
consciência. Certo dia, no entanto, imprevista circunstância leva-lhe a casa uma de
suas protegidas, que andava a vender trabalhos executados por suas mãos. Esta
última, ao vê-la, reconheceu nela a sua benfeitora. “Silêncio! ordena-lhe a senhora.
Não o digas a ninguém.” Falava assim Jesus.
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GRUPO NASCER DE NOVO
Todas às SEXTAS-FEIRAS, a partir das 13.00h, no Centro Espírita Galileia, ocorre a "CARIDADE COLETIVA", com doações de Alimentos, Roupas de reuso e a doação do ENXOVAL do bebê, para as grávidas, sem renda, com risco alimentar, e também ocorre a Evangelização Infantil. As DOAÇÕES poderão ser entregues nas REUNIÕES: 3ª. e 5ª. feiras - 15:00h; e, sábado e domingo – 17:00h; ou, sexta-feira, 13.30h. Conheça. Divulgue.
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Olá. Lembemo-nos: Nós não temos uma alma ou um Espírito; nós somos o Espírito, nós somos a alma. Estamos, sim, temporariamente, vestidos de carne.”
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