MERECIMENTO - (13/09)

 

MERECIMENTO

Chico Xavier/Emmanuel -

Página de abertura das Reuniões,

do Centro Espírita Galileia.


EVANGELHO TODO DIA,

segundo o ESPIRITISMO, 13/09.24.

- Por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência,

associai com a vossa fé a virtude... - Pedro. - (II Pedro, 1 :5.)

- Livro BÊNÇÃO DE PAZ, Editora GEEM, Cap. 54, ditado pelo o Espírito Emmanuel, psicografia de CHICO XAVIER.


MERECIMENTO


Não há tanto mérito em que domines essa ou aquela ciência e sim em que lhe utilizes

os recursos a fim de ajudar os companheiros da Humanidade a se desvencilharem da

insipiência e da ignorância.

Não há tanto mérito em tua pureza de coração, mas sim no esforço que desenvolvas em

beneficio dos irmãos chafurdados no erro, de modo a soerguê-los para a restauração

necessária.

Não há tanto mérito em tua fé ardente e sim no trabalho a que te apliques com ela no

apoio àqueles que ainda não lhe entesouraram a luz, para que não lhes falte à mesa o

pão da esperança.

Não há tanto mérito na posse que detenhas, mas sim no emprego que lhe dês em socorro

aos que te cercam ou no auxílio aos sofredores e menos felizes, dos quais te vês

defrontado na experiência comum.

Não há tanto mérito em teu nome, por mais nobre seja ele, e sim no uso do prestígio que

desfrutes amparando a jornada de quantos te compartilham o esforço do dia a dia.

Virtude sem proveito é brilhante no deserto.

Inteligência sem boas obras é tesouro enterrado.

Fita o sol acalentando a lama da Terra e compreenderás o ensino claro da natureza que

nos determina, sabiamente, entender e servir, abençoar e auxiliar.

Em qualquer parte a vida te conhece pelo que és, mas apenas te valoriza pelo que fazes

de ti.

*

TEMA das PALESTRAS E REUNIÕES, da semana de 09/09 até 15/09/24, Capítulo XIII, Item 4, de o Livro O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, Editora FEB, por ALLAN KARDEC.


OS INFORTÚNIOS OCULTOS

4. Nas grandes calamidades, a caridade se emociona e observam-se impulsos

generosos, no sentido de reparar os desastres. Mas, a par desses desastres gerais, há

milhares de desastres particulares, que passam despercebidos: os dos que jazem

sobre um grabato sem se queixarem. Esses infortúnios discretos e ocultos são os que

a verdadeira generosidade sabe descobrir, sem esperar que peçam assistência.

Quem é esta mulher de ar distinto, de traje tão simples, embora bem

cuidado, e que traz em sua companhia uma mocinha tão modestamente vestida?

Entra numa casa de sórdida aparência, onde sem dúvida é conhecida, pois que à

entrada a saúdam respeitosamente. Aonde vai ela? Sobe até a mansarda, onde jaz

uma mãe de família cercada de crianças. À sua chegada, refulge a alegria naqueles

rostos emagrecidos. É que ela vai acalmar ali todas as dores. Traz o de que

necessitam, condimentado de meigas e consoladoras palavras, que fazem que os

seus protegidos, que não são profissionais da mendicância, aceitem o benefício, sem

corar. O pai está no hospital e, enquanto lá permanece, a mãe não consegue com o

seu trabalho prover as necessidades da família. Graças à boa senhora, aquelas pobres

crianças não mais sentirão frio, nem fome; irão à escola agasalhadas e, para as

menorzinhas, o leite não secará no seio que as amamenta. Se entre elas alguma

adoece, não lhe repugnarão a ela, à boa dama, os cuidados materiais de que essa

necessite. Dali vai ao hospital levar ao pai algum reconforto e tranquilizá-lo sobre a

sorte da família. No canto da rua, uma carruagem a espera, verdadeiro armazém de

tudo o que destina aos seus protegidos, que todos lhe recebem sucessivamente a

visita. Não lhes pergunta qual a crença que professam, nem quais suas opiniões, pois

considera como seus irmãos e filhos de Deus todos os homens. Terminado o seu

giro, diz de si para consigo: Comecei bem o meu dia. Qual o seu nome? Onde mora?

Ninguém o sabe. Para os infelizes, é um nome que nada indica; mas é o anjo da

consolação. À noite, um concerto de bênçãos se eleva em seu favor ao Pai celestial:

católicos, judeus, protestantes, todos a bendizem.

Por que tão singelo traje? Para não insultar a miséria com o seu luxo. Por

que se faz acompanhar da filha? Para que aprenda como se deve praticar a

beneficência. A mocinha também quer fazer a caridade. A mãe, porém, lhe diz:

“Que podes dar, minha filha, quando nada tens de teu? Se eu te passar às mãos

alguma coisa para que dês a outrem, qual será o teu mérito? Nesse caso, em

realidade, serei eu quem faz a caridade; que merecimento terias nisso? Não é justo.

Quando visitamos os doentes, tu me ajudas a tratá-los. Ora, dispensar cuidados é dar

alguma coisa. Não te parece bastante isso? Nada mais simples. Aprende a fazer

obras úteis e confeccionarás roupas para essas criancinhas. Desse modo, darás

alguma coisa que vem de ti.” É assim que aquela mãe verdadeiramente cristã

prepara a filha para a prática das virtudes que o Cristo ensinou. É espírita ela? Que

importa!

Em casa, é a mulher do mundo, porque a sua posição o exige. Ignoram,

porém, o que faz, porque ela não deseja outra aprovação, além da de Deus e da sua

consciência. Certo dia, no entanto, imprevista circunstância leva-lhe a casa uma de

suas protegidas, que andava a vender trabalhos executados por suas mãos. Esta

última, ao vê-la, reconheceu nela a sua benfeitora. “Silêncio! ordena-lhe a senhora.

Não o digas a ninguém.” Falava assim Jesus.

*

GRUPO NASCER DE NOVO


Todas às SEXTAS-FEIRAS, a partir das 13.00h, no Centro Espírita Galileia, ocorre a "CARIDADE COLETIVA", com doações de Alimentos, Roupas de reuso e a doação do ENXOVAL do bebê, para as grávidas, sem renda, com risco alimentar, e também ocorre a Evangelização Infantil. As DOAÇÕES poderão ser entregues nas REUNIÕES: 3ª. e 5ª. feiras - 15:00h; e, sábado e domingo – 17:00h; ou, sexta-feira, 13.30h. Conheça. Divulgue.

*

Olá. Lembemo-nos: Nós não temos uma alma ou um Espírito; nós somos o Espírito, nós somos a alma. Estamos, sim, temporariamente, vestidos de carne.”

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